tag:blogger.com,1999:blog-367650612024-03-13T14:38:35.981-03:00Eco Socialo Cinema está aberto, entre e deixe a porta meio fechada ao sair...Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.comBlogger83125tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-5091576462943934192009-01-04T14:17:00.008-02:002009-01-04T14:31:26.409-02:00...os estrangeiros e as cicatrizes - Exílios<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287474288222116002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 408px; CURSOR: hand; HEIGHT: 151px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SWDh2dR9mKI/AAAAAAAABfA/cSRSFzK970I/s400/wall.JPG" border="0" /><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>“O músico Zano (Romain Duris) propõe à sua amante Naïma (Lubna Azabal) que ambos façam uma viagem até a Argélia, país de onde seus pais emigraram décadas atrás. Eles atravessam a França e a Espanha até que, tomados por um forte sentimento de liberdade, abandonam-se aos ritmos sensuais da Andaluzia. De um encontro a outro, eles cruzam o Mediterrâneo e terminam a viagem com a promessa da descoberta de si mesmos.”</em></span></div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><div align="justify"><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SWDiYP65XZI/AAAAAAAABfg/6xIlw5xqnYA/s1600-h/exilios06.jpg"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287474868751261074" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 205px; CURSOR: hand; HEIGHT: 146px" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SWDiYP65XZI/AAAAAAAABfg/6xIlw5xqnYA/s200/exilios06.jpg" border="0" /></span></a>Qual o poder das lembranças, a importância das origens e as mudanças que o tempo tratou de modificar no seu ser interior? São os questionamentos que o roteirista e diretor Tony Gatlif, vencedor do prêmio de Melhor Diretor por esse filme no Festival de Cannes de 2004, propõe refletir durante esse estimulante road movie.<br />Da França à Argélia, os personagens transpõem não só barreiras clandestinas, como também culturas e costumes estrangeiros que desafiam a identidade de cada um. Como um bom filme de estrada, os personagens são gradativamente apresentados até se tornarem os mais completos possíveis. Nesse aspecto, o diretor assume o papel de harmonizador da estética do espaço com a expressividade dos personagens. A fotografia moldada na geografia do submundo, forte e pesada, utiliza-se constantemente dos temperamentos de Zano (Romain Duris) e Naïma (Lubna Azabal) em busca do quadro perfeito, a relação animal do ser humano com o espaço. Há uma sensação de que o bucolismo nunca esteve tão interagido como está nessa obra. A fantástica cena de reconciliação do casal, após um suposto adultério numa apimentada noite de dança flamenca, deve ser a provável ilustração da descoberta do sexo e do pecado por Adão e Eva.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287474284507842802" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 71px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SWDh2PcaSPI/AAAAAAAABe4/0gSWOQ4elqs/s400/seq8.JPG" border="0" /></div><p align="justify">A música é outra constante na história, pois assume a noção de vitalidade da alma e do corpo como o refúgio de cada vez mais tornar-se estrangeiro, estar distante de tudo que lhe pertence. Mas é exatamente nesse ponto que está o paradoxo, a ironia. A viagem é um retorno às lembranças de Zano, mas Naima aos poucos percebe que o incomodo de ser estrangeira é talvez perceber que pertence àquilo tudo que se depara ao longo da viagem. O primor da seqüência final é transmitir tensamente as intenções dos personagens naquela espécie de exorcismo da alma e reorientação das origens.<br />Ao término de Exílios, aquela sensação de excelente filme é inevitável. Nada falta, nada excede. Destaque para a bela e espontânea Naima, interpretada brilhantemente por Lubna Azabal, um personagem único no Cinema. Romain Duris completa Azabal de maneira necessária e gratificante. Não existiria o filme sem essa mescla de atores e personagens. Mas prefiro não duvidar do potencial de Tony Gatlif, pois ele parece fazer mágica a cada frame captado.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287474296915888818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 382px; CURSOR: hand; HEIGHT: 168px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SWDh29quCrI/AAAAAAAABfI/05Gtns8lIek/s400/exiles_C,0.jpg" border="0" /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5287474723842171074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 91px; CURSOR: hand; HEIGHT: 25px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SWDiP0F4IMI/AAAAAAAABfY/A87xXfYk_NU/s400/5.JPG" border="0" /></span> <span style="font-family:arial;color:#000000;"></span><span style="font-family:arial;color:#000000;"></span><div> </div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com71tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-75021051504757982752008-12-31T14:45:00.006-02:002008-12-31T15:47:43.175-02:00...quando o taco faz o jogador - Violência Gratuita<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SVujOuTPxqI/AAAAAAAABc4/kgdVzL7Kv4g/s1600-h/fun.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285998060991661730" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 405px; CURSOR: hand; HEIGHT: 135px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SVujOuTPxqI/AAAAAAAABc4/kgdVzL7Kv4g/s400/fun.JPG" border="0" /></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>“Um simples período de férias em sua casa de campo a beira de um lago transformando em pesadelo para uma família quando, estranhamente, recebem a visita de dois jovens psicopatas, que os submetem a um tenso jogo de tortura psicológica.”</em></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Um dos filmes mais sustentados por discussões e críticas a fim de se tornar um cultuado exemplar sobre a transgressão social e psicológica do ser humano. Talvez motivado por essa aceitação do conteúdo de seu filme, por boa parte de críticos e intelectuais, Michael Haneke não tenha pensado no risco que estaria se submetendo ao refilmar o polêmico <em>Violência Gratuita</em>. Todo aquele papo de filme para “ler nas entrelinhas” já se encontra desgastado demais, principalmente em tempos que as entrelinhas ganharam formas sólidas e evidentes, nesse caso específico. </span><span style="font-family:arial;color:#000000;"><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285998056878663666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 345px; CURSOR: hand; HEIGHT: 188px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SVujOe-oZ_I/AAAAAAAABcw/owj3uzFZ3EA/s400/funnygames_13.jpg" border="0" /> <p align="justify">A violência só existe pela falta de bons modos e de diálogo no relacionamento entre as pessoas. Ponto para você, Haneke. A adolescência é fértil para se entregar ao caos do “viver em sociedade” e pode se resumir a um vazio existencial capaz de levar à agressividade e falta de princípios morais, resultando novamente na violência por si só. Novamente, ponto para Michael Haneke. O saldo disso tudo mesmo assim não é muito positivo, ao analisarmos como e o quão profundo esse conteúdo é transmitido. A resposta é pura violência gratuita, sem trilha nem susto hollywoodiano. A tensão provocada pela agressão física e psicológica e a invocação do público para participar da trama é perturbante, mas sustentado em um vazio evidente.<br />A função do idealizador de uma obra é disponibilizar os elementos a serem utilizados pelo público, dessa forma, felizes aqueles capazes de absorver também as entrelinhas. Mas em <em>Funny Games</em>, isso é limitado pela própria falta de profundidade do tema. Acho que depois de casos reais como menina rica que mata os pais com a ajuda do namorado, pais que atiram a filha da janela de um apartamento, adolescente que mata a ex-namorada depois de fazê-la refém, entre outros, a violência de <em>Funny Games</em> está substancialmente exposta nos noticiários, sem profundos estudos e banal acima de tudo. Resumindo, Michael Haneke não precisava refilmar um filme tão recente e frágil como este. Para os que dão genialidade a Heneke por essa obra, deviam começar a conhecer gente como Lars Von Trier, Alejandro González iñárritu, entre outros. O que não falta para esses é originalidade e conteúdo. No caso de Haneke, falta tempo e paciência para assistir a Violência Gratuita e sair comparando com <em>Laranja Mecânica</em>, por exemplo. É pedir demais.<br /></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285998051552116338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 335px; CURSOR: hand; HEIGHT: 212px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SVujOLIrvnI/AAAAAAAABco/u4Wp4BHPnvY/s400/mic.JPG" border="0" /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5286000054675170418" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 59px; CURSOR: hand; HEIGHT: 29px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SVulCxWb5HI/AAAAAAAABdA/Lis73pO_LYg/s400/2est.JPG" border="0" /></span><br /><p><span style="color:#000000;">(PS: Passado a temporada de vestibulares, o Eco Social volta a ativa! Feliz Ano Novo a todos. Boas realizações e felicidades em 2009, esperamos que com menos violência gratuita e mais escafandros e borboletas. Abraço!)</span></p>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-60782687856138973662008-07-30T10:58:00.013-03:002008-08-28T19:12:14.866-03:00...ama-me um pouco mais - Les Chansons d'amour<span style="font-family:arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5228813394149044770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 407px; CURSOR: hand; HEIGHT: 160px; TEXT-ALIGN: center" height="175" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SJB6FBsO8iI/AAAAAAAABAQ/8JUNSAgiCTA/s400/eifr.JPG" width="400" border="0" /></span> <div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">O começo é belo, de fato. O diretor Christophe Honoré com muita simplicidade expõe o cotidiano dos parisienses de maneira quase inédita no Cinema. Paris é mostrada naturalmente, sem o cultivo intenso do fetiche amoroso que a cidade possui. O comércio, o trânsito de carros e pessoas comuns, um morador de rua dormindo na calçada...quando entra em cena a bela Jeanne (Ludivine Sagnier); e a primeira parte é anunciada na tela: "A Partida".</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5228813265309694722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 353px; CURSOR: hand; HEIGHT: 209px; TEXT-ALIGN: center" height="228" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SJB59huiewI/AAAAAAAABAA/62oItmPVoAc/s400/CHANSONS_0072.jpg" width="365" border="0" /></span><a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SJB5GCWKi_I/AAAAAAAAA_4/RS8dxVdUxxc/s1600-h/love-songs_l.jpg"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5228812311993158642" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 187px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" height="276" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SJB5GCWKi_I/AAAAAAAAA_4/RS8dxVdUxxc/s400/love-songs_l.jpg" width="174" border="0" /></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">São nesses minutos iniciais que o clima musical moderno surgi com naturalidade e leveza, a musicalidade sendo o motor narrativo de casos de amor, cíumes e perdas. Um triângulo amoroso incerto e limitado é proposto, mas sem causar impacto algum. O relacionamento entre Ismael (Louis Garrel) e Jeanne tem como auxílio a presença da bissexual Alice (Clotilde Hesme), companheira de trabalho de Ismael. Como já disse, é uma relação incerta e desconhecida já que o trio é apresentado formado e logo uma fatalidade muda o rumo de tudo. Essa estranheza inicial é compensada por uma boa dose de diálogos sobre não-sexo, romantismo e relação a três, seguida de interpretações inusitadas de Louis Garrel em um almoço na casa da namorada, Jeanne. A família é um personagem quase único, mostrado com muita despretensão e sem muita profundidade. E é isto que acaba caracterizando o filme de Honoré: falta de profundidade. As canções por mais belas e entusiasmadas que sejam (uma ou outra meio bobinha, em um contexto dispensável) não deveriam ser a salvação do filme. É a sensação que ficou para mim, pois só é plausível a profundidade que os personagens ganham quando estão cantando. Mérito para as canções que de piegas não tem nada, mas o problema é acompanhá-las a ponto da satisfação ser a merecida. Sem a parte musical, o filme não existira. Seria vazio e bobo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">O que me incomodou talvez é que Honoré parece ter desperdiçado muitos personagens interessantes, não há um cuidado muito especial com eles. Os diálogos mais ricos vão desaparecendo a partir da segunda parte do filme e caminha para um descuido ainda maior, com excessão das canções. Um desastre seria impossível ocorrer mesmo sem a presença de Erwann (Grégoire Leprince-Ringuet), que surgi pelo final da segunda parte, mas é evidente a força que o filme ganha com a presença desse personagem. Erwann mostra-se interessado por Ismael, mas é tudo especulação a princípio. Inexiste expressões como bissexual ou gay, o relacionamente que vai se formando entre os dois jovens vai além dessas denominações, algo como refúgio e solidão consolada que evolui aos poucos para algo maior ou não. De repente percebe-se que o foco é esse relacionamente entre os dois jovens, os outros personagens vão sendo soterrados cada vez mais, com intervenções mínimas. Até mesmo Alice se perde na trama. É inegável que o desfecho é tido como consequência também das ações desses personagens "esnobados". </span></div><div align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:arial;">Um desfecho bonito, cativante e frio. Um certo ar de redenção fica, mas a sinceridade é mais forte a ponto de torna convincente. Ainda não vi <em>Dans Paris</em> também de Christophe Honoré, mas o cineasta ainda precisa se adequar melhor com tratamento de roteiro e personagem. A direção não é extravagante, mas é exatamente esse o atrativo para o gênero musical moderno muito bem orquestrado neste aspecto. <em>Canções de amor</em> encanta, distrái e inova em muito. Mesmo assim, vão 3 estrelas e meia.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5228813266540848386" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 355px; CURSOR: hand; HEIGHT: 216px; TEXT-ALIGN: center" height="234" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SJB59mUEZQI/AAAAAAAABAI/_FQz0sDmS_g/s400/18767695.jpg" width="400" border="0" /></div></span></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5228813767439548898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SJB6awToAeI/AAAAAAAABAg/BXfRE7kJGso/s400/tremeia.JPG" border="0" />Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-20692998222175585772008-07-24T11:04:00.004-03:002008-07-24T11:56:36.312-03:00...me dê uma risada - Gummo<div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226590719614721218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 415px; CURSOR: hand; HEIGHT: 153px; TEXT-ALIGN: center" height="182" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SIiUkVz9HMI/AAAAAAAAA_o/CIod7jj5Z5g/s400/gumoo.JPG" width="400" border="0" />Criador de <em>Kids</em> e <em>Ken Park</em> (ambos, porém, com direção de Larry Clark), Harmony Korine estréia na direção com <em>Gummo</em> e deixa evidente seu caráter excepcional em escrever e dirigir, características as quais são mantidas a risca em <em>Julien Donkey Boy</em> <em>(Dogma #6)</em> e provavelmente preservadas também em <em>Mister Lonely</em>, que está em pós-produção. Segundo Werner Herzog, Korine é a salvação do cinema americano. O seu estilo narrativo de tempo e veracidade fragmentados é constituído de imagens expressivas, desconexas, aleatórias e não necessariamente pertencentes a história, nesse caso dando a sensação de documentário nas "entre linhas".</span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226590716591746194" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SIiUkKjOLJI/AAAAAAAAA_Y/_ijskF9ByfY/s400/seq5.JPG" border="0" /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SIiUP2lJcqI/AAAAAAAAA_Q/_pQ2mOf63jA/s1600-h/2216205336_cb4d16048d.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226590367633732258" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 286px; CURSOR: hand; HEIGHT: 259px" height="327" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SIiUP2lJcqI/AAAAAAAAA_Q/_pQ2mOf63jA/s400/2216205336_cb4d16048d.jpg" width="306" border="0" /></a>Em <em>Gummo</em> essa aleatoriedade visual é o volante do cenário e dos personagens que ali vivem. A cidade é Xenia (Ohio), atingida por um tornado em 1974, o que pode ser a causa da fragmentação familiar marcante na realidade dos personagens. Aparentemente, tudo acontece em um bairro de classe média: casas americanas com jardins, abertas e sem muitas separações. O choque torna-se imenso quando percebemos o paradoxo entre o físico e o social. Trata-se da camada branca, pobre e de baixo nível educacional da sociedade americana; o lixo branco é camuflado pelo padrão físico americano, mas existe e pode ser comparado com qualquer outro contingente populacional que viva a esmo social. Os personagens são grotescos, decadentes, assumidamente reais. Dois que podem ser vistos como centrais são assassinos de gatos em troca de dinheiro, o qual é gastado com milk shake, cola e prostituta com síndrome de down. Nota-se no restante a mesma decadência social; o confronto de padrões é mostrado, crianças portam-se como adultas, porém sem muita imposição da moral em seus atos, a violência verbal é redimida a palavrões e agressividade sexual. A realidade é muito mais que consentida, mostra-se imersa nos indivíduos. São individualistas a tal ponto de não se fazerem vítimas de trauma familiar e social, o que fica evidente pelo fato da ausência quase completa de informações de parentesco, assim como discursos culposos a respeito de família. É uma camada de gente que vive guiados por eles mesmos, sufocados em dramas pessoais.<br />Harmony Korine cria um contexto de situações insanas, porém convincentes. A direção repleta de relatos soltos, imagens amadoras e situações pitorescas dá um clima sem perspectiva. Assistimos ao filme sabendo que não haverá clímax, assim como o cotidiano dos personagens. É um cenário tão amplo e indigesto que é capaz de aceitar como trilha sonora o heavy metal, música clássica e sucessos dos anos 50. Korine não tem receio em mostrar os diversos comportamentos que podem surgir na ausência da educação social, da disciplina dos homens. Mais que interessante é visualmente deslumbrante e singular.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226590717433287666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 393px; CURSOR: hand; HEIGHT: 224px; TEXT-ALIGN: center" height="272" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SIiUkNr3E_I/AAAAAAAAA_g/WPKazN7QMss/s400/ScreenHunter_03+Jul.+24+11.15.jpg" width="400" border="0" /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5226590908221923442" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SIiUvUbaoHI/AAAAAAAAA_w/o2-Rtd8PzWk/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" /></span></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-81070284918148206542008-07-06T13:55:00.012-03:002008-07-06T14:39:00.221-03:00...take me to your heart - Coração Selvagem<div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219946619646526722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 408px; CURSOR: hand; HEIGHT: 172px; TEXT-ALIGN: center" height="172" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD5y0qIRQI/AAAAAAAAA-I/heKeWEBSKZ0/s400/ScreenHunter_07+Jul.+06+13.47.jpg" width="384" border="0" />Love me tender</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me sweet,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Never let me go.</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">You have made my life complete,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">And i love you so.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219946621716322706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 406px; CURSOR: hand; HEIGHT: 182px; TEXT-ALIGN: center" height="169" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD5y8Xm2ZI/AAAAAAAAA-Q/dOcYIkbzbJ0/s400/ScreenHunter_06+Jul.+06+13.44.jpg" width="384" border="0" /></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me tender</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me true,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">All my dreams fulfilled.</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">For my darlin' i love you,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">And i always will.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219948234664360226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 404px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px; TEXT-ALIGN: center" height="279" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD7Q1EYuSI/AAAAAAAAA-w/WGJhLr5yOTc/s400/coracao_selvagem02.jpg" width="400" border="0" /></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me tender</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me long,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Take me to your heart.</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">For it's there that i belong,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">And we'll never part.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219947416904055634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 390px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" height="334" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD6hOrIu1I/AAAAAAAAA-Y/5R4w29Y3Q24/s400/ScreenHunter_04+Jul.+06+13.44.jpg" width="378" border="0" /></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me tender</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me true,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">All my dreams fulfilled.</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">For my darlin' i love you,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">And i always will.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219947422666785186" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 386px; CURSOR: hand; HEIGHT: 203px; TEXT-ALIGN: center" height="322" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD6hkJFAaI/AAAAAAAAA-o/xZdMTGFapoQ/s400/coracao_selvagem04.jpg" width="372" border="0" /></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me tender</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Love me dear,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Tell me you are mine.</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">I'll be yours through all the years,</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Till the end of time.</span></div><div align="center"></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;"></span></div><div align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD7fFV6r4I/AAAAAAAAA-4/0Uc0Nld5E7w/s1600-h/ScreenHunter_08+Jul.+06+13.48.jpg"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219948479551025026" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 249px; CURSOR: hand; HEIGHT: 315px" height="299" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD7fFV6r4I/AAAAAAAAA-4/0Uc0Nld5E7w/s400/ScreenHunter_08+Jul.+06+13.48.jpg" width="255" border="0" /></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">Uuhhhhh, uhhu…uhu, uuhu! Lah, lah…lahh, lah lah lah lahhhwww!<br />Oh Elvis!<br /><br />“ - Let’s go dance, baby.<br />I’m ready”<br />E o rock’n roll entra em cena feito orgasmo de 100 mulheres e um porco. Nicolas Cage e Laura Dern dançando em psicodélia sexual, pele de cobra e seios modelados por couro frenético. Cabelos louros desgrenhados, malboro preso na boca e esmalte vermelho ao volante de um conversível em fúria pelas estradas do Texas.<br />Yeah, um road-movie do caralho!<br />Lynch deixa claro que ser o símbolo da bizarrice exige eloqüência e confiança, ao contrário de uma simples arte de criar a estranheza por si só, incompreensível e fútil como dizem alguns anti-lynchianos. Tudo acontece quase como uma modernização de <em>O mágico de Oz,</em> isso é o que dizem por aí (não lembro dessa história apesar de ter certeza de que fez parte da minha infância). Basicamente, trata-se de dois jovens dispostos a fazer de tudo para viver a paixão alucinada que sentem um pelo outro, mesmo que para isso seja necessário fugir da sogrona diabólica. Lynch desde <em>Eraserhead</em> mostrou um lado perverso para lidar com personificações de sogras, prefiro não me lembrar daquilo que vi. Em <em>Coração Selvagem,</em> a energia musical da vida loca é personagem constante e molda todas as ações dos personagens atípicos e alucinantes. Os assassinos contratados pela mãe da mocinha são os toques mais bizarros e violentos da trama, apesar de assumirem um cômico trash no contexto. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Esse contexto de sexo, nudez, erotismo, rock'n roll e diálogos despretensiosos marcadamente joviais é a tragada que Lynch nos obriga dar. A Fotografia é notória e estimulante até para leigos. </span><a href="http://melhoresfilmes.com.br/atores/nicolas-cage"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Nicolas Cage</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a href="http://melhoresfilmes.com.br/atores/laura-dern-1"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Laura Dern</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a href="http://melhoresfilmes.com.br/atores/willem-dafoe"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Willem Dafoe</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a href="http://melhoresfilmes.com.br/atores/john-nance"><span style="font-family:arial;color:#000000;">John Nance</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a href="http://melhoresfilmes.com.br/atores/crispin-glover"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Crispin Glover</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a href="http://melhoresfilmes.com.br/atores/diane-ladd"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Diane Ladd</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a href="http://melhoresfilmes.com.br/atores/isabella-rossellini"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Isabella Rossellini</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"> no elenco. Agradou a Cannes e recebeu a Palma de Ouro. Coração Selvagem é uma viagem bem “Elvis não morreu”!</span><br /></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219946619541225106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD5y0RBfpI/AAAAAAAAA-A/ZrJiqx9pJK0/s400/ScreenHunter_09+Jul.+06+13.49.jpg" border="0" /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5219951118316862402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SHD94rgt-8I/AAAAAAAAA_I/GE-iHuMHcww/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" />Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-25435106045319982542008-06-14T19:00:00.009-03:002008-06-29T11:24:21.341-03:00...ao pedalar bucólico - Les Triplettes De Beleville<a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SFRBfa-7rgI/AAAAAAAAA9w/UHiykEjnGOY/s1600-h/casee.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211862676849536514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 409px; CURSOR: hand; HEIGHT: 138px; TEXT-ALIGN: center" height="139" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SFRBfa-7rgI/AAAAAAAAA9w/UHiykEjnGOY/s400/casee.JPG" width="400" border="0" /></a> <div><div><div><div align="justify"><span style="color:#000000;"><em><span style="font-family:arial;">“Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma bicicleta. Percebendo a aptidão do garoto, sua avó começa a incentivar seu treinamento, para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França, principal competição ciclística do país. Porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua avó e seu cachorro Bruno partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole localizada além do oceano e chamada Belleville.”<br /></span></em><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211862222138889362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 324px; CURSOR: hand; HEIGHT: 186px; TEXT-ALIGN: center" height="213" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SFRBE9Dd1JI/AAAAAAAAA9Q/NoLEoehMEIQ/s400/bicicletas-de-belleville04.jpg" width="351" border="0" /><span style="font-family:arial;">Animação ainda é um gênero que não conquistou o devido espaço e preferência. Para muitos é sinônimo de desenho infantil e entretenimento despretensioso. As exceções mais conhecidas são os amarelos <em>Simpsons e derivados</em> que esbanjam humor negro e críticas sempre atualizadas, sendo consideradas animações para adultos. No cinema o espaço é ainda mais restrito já que as animações ganham sala pelo seu atrativo “Disney” de ser. Porém algumas vezes tivemos o prazer de conhecer trabalhos como <em>Akira, As Bicicletas de Belleville, Persépolis</em>. Na verdade nem todos tiveram, aliás tratam-se de filmes “sérios” demais para Cinemas de Shopping Center, apesar de uma ou outra sala ter recebido esse “tipo sério” por no máximo uma semana (motivo: indicações ao Oscar, etc).<br />Sob a direção e roteiro de Sylvain Chomet, 8 milhões de dólares foram investidos na produção de <em>As Bicicletas de Belleville</em>. Uma animação fora dos padrões e com tudo pra ser considerada pretensiosa demais. Um exemplo típico de animação que tenta conquistar o título de gênero sério, inteligente e crítico.<br /></span><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SFRBWUQcjgI/AAAAAAAAA9o/nYO9Al_MThM/s1600-h/bicicletas-de-belleville05.jpg"><span style="font-family:arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211862520425123330" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 277px; CURSOR: hand; HEIGHT: 167px" height="170" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SFRBWUQcjgI/AAAAAAAAA9o/nYO9Al_MThM/s400/bicicletas-de-belleville05.jpg" width="277" border="0" /></span></a><span style="font-family:arial;">Os personagens caricatos do contexto bucólico de uma Paris deprimente e sem brilho são atraentes pela melancolia bizarra e expressividade. A animação é quase uma homenagem ao cinema mudo pelos poucos diálogos (praticamente não há), apesar de ter uma trilha sonora ambientizada muito presente. E é justamente por ser quase todo dirigido em cima de sons e imagens que os personagens se tornam tão complexos e dimensionais, incluindo o sofrido cachorro Bruno e seus sonhos inquietantes. Mesmo com a frieza casualidade de comportamento observado na primeira parte do filme, o sentimentalismo mudo pode ser sentido pela atenciosa direção, inclusive digna de Oscar. Os olhares baixos, sigilosos e preocupados sempre focados e profundos.<br />Sylvain Chomet ainda cria diversas sátiras, além de criticar o consumismo americano, a obesidade dos fast food, artistas envelhecidos conseqüentemente esquecidos. Vemos isso com a estátua da liberdade obesa e as trigêmeas jovens cantoras e belas, posteriormente velhas e comedoras de sapos, entre outros exemplos. É relevante refletir também sobre os participantes da tal máfia secreta, a qual Champion é vítima e duramente utilizado com fins lucrativos. Talvez, por exemplo, uma analogia à práticas como o tráfico de mulheres para prostituição, a qual evidenciaria a existência de mundos obscuros baseados na lei do dinheiro, prazer e poder.<br />Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme de Animação e Melhor Canção Original ("The Triplets of Belleville"). Perdeu na categoria de Melhor Filme de Animação para <em>Procurando Nemo</em>. <em>As Bicicletas de Beleville</em> é um filme pouco conhecido e comentado, animação excepcional, porém abusiva demais para o convencional cinema animado. Um trabalho que ainda é pouco valorizado.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211862231275688434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 375px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px; TEXT-ALIGN: center" height="244" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SFRBFfF2UfI/AAAAAAAAA9Y/DgIt-9cvIKY/s400/p7.jpg" width="400" border="0" /></span></span></div></div></div></div><br /><span style="font-family:arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211862359882873234" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SFRBM-MMOZI/AAAAAAAAA9g/p8-t_L-AF3E/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" /></span>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-80444305886311648142008-05-16T19:58:00.010-03:002008-11-06T20:52:00.527-02:00...o Jovem Maio 68 - 40 anos<div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5201128663027962706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 411px; CURSOR: hand; HEIGHT: 142px; TEXT-ALIGN: center" height="163" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4e9lbiU1I/AAAAAAAAA8w/u4pSmFj5Shw/s400/capis2.JPG" width="400" border="0" />A 61ª edição do Festival de Cannes estreou com a <em>Cegueira</em> de <a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4f0lbiU3I/AAAAAAAAA9A/v5lziBzZgTE/s1600-h/ScreenHunter_07+May.+15+22.58.jpg"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5201129607920767858" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4f0lbiU3I/AAAAAAAAA9A/v5lziBzZgTE/s400/ScreenHunter_07+May.+15+22.58.jpg" border="0" /></span></a>Meirelles e o sentimento </span><span style="color:#000000;">nostálgico de um tempo onde a cegueira não reinou, Maio de 1968. Há 40 anos o Festival de Cannes parou. No dia 13 de maio, os cineastas Jean-Luc Godard, François Truffaut e Claude Lelouch chegam à 21ª edição do evento e disseminam o caráter da revolta que acontecia em Paris desde o início daquele mês. O júri integrado por Roman Polanski, Louis Malle e a atriz Monica Vitti se adere ao protesto e o boicote é consolidado após a retirada dos filmes de Milos Forman, Carlos Saura e Alain Resnais, que disputavam a Palma de Ouro. Cannes é encerrado e o vigor político revolucionário é premiado. O que diabos acontecia? Ora, tudo “começou” dia 1 de Janeiro quando cinéfilos e cineastas saem em protesto indignados com o ministro da Cultura da França, Andre Malraux, que além de ameaçar cortar verbas da Cinemateca Francesa ainda havia demitido um dos fundadores da instituição, Henri Langlois. Em Maio, estudantes ocupam universidades e as ruas de Paris em confronto violento com os policiais da <em>Compagnie Républicaines de Securité (CRS)</em>, a tropa de choque francesa. É o basta à burocracia das Universidades e a luta pelo reconhecimento da diversidade cultural e alcance dos direitos civis, assim como a liberação sexual e o anti-autoritarismo. Postura da Nova Esquerda, inspirados pelos intelectuais Herbert Marcuse e Guy Debord, os estudantes utilizavam a violência e a força intelectual da linguagem em cartazes e pichações que diziam: <em>"A imaginação ao poder", “Abaixo o realismo socialista. Viva o surrealismo”, “Consuma mais, viva menos” </em>ou <em>“A humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista”, </em>dentre outros. Um contexto ideológico que se assemelhava muito aos indícios críticos da Nouvelle Vague, um dos motivos do Cinema ser considerado um personagem extremamente importante neste cenário político e social. Não foram apenas os cineastas da Nouvelle Vague que se mobilizaram, mas também o sindicato dos trabalhadores que anunciava greve e exigia melhoras nas condições de trabalho e aumento salarial.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5201130544223638402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4grFbiU4I/AAAAAAAAA9I/GBxqM3L74Hw/s400/oiuts.JPG" border="0" />O ano de 1968 foi palco de revoltas mundiais. No Brasil, estréia peça teatral <em>“Roda Viva”</em> (escrita por Chico Buarque e dirigida por José Celso Martinez Corrêa) enquanto estudantes enfrentavam o intensificado regime militar, marcado pela forte repressão policial e censura política. No mesmo ano, atores da peça são espancados por radicais de direita (integrantes do grupo <em>Comando Caça aos Comunistas, CCC</em>). E ainda, Carlos Marighella anuncia a criação da <em>Ação Libertadora Nacional (ALN)</em>, organização que propunha a luta armada contra a ditadura militar. Nos EUA, Martin Luther King, militante dos movimentos contra a segregação racial, é assassinado no Tenesse. Dias depois o musical <em>“Hair”</em> estréia na Broadway causando polêmica pela nudez e apologia às drogas. Ano também em que Robert Kennedy é assassinado. Tais fatos são alguns de vários acontecimentos que marcaram aquele ano de paradoxos e também de juventude que não estava entendendo nada, segundo Caetano Veloso após ser vaiado por jovens na apresentação da canção<em> “É proibido proibir”.</em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5201128645848093474" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4e8lbiUyI/AAAAAAAAA8Y/CV1ymKU7ucQ/s400/colis.JPG" border="0" /></span><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4fLVbiU2I/AAAAAAAAA84/OB3aH1hmBvQ/s1600-h/dreamers350.jpg"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5201128899251164002" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 165px; CURSOR: hand; HEIGHT: 278px" height="308" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4fLVbiU2I/AAAAAAAAA84/OB3aH1hmBvQ/s400/dreamers350.jpg" width="165" border="0" /></span></a><span style="color:#000000;">Não é um aniversário de 40 anos, mas a celebração de anos que sempre remetem a 1968. O legado tem dimensões que conceituam democracia, aceitação da diversidade espiritual, cultural e sexual, dentre outros. Foi o ano que as manifestações organizadas e conscientes mostraram que podem mudar o rumo do sistema, mesmo que sem nenhuma tomada de poder pela juventude, como aconteceu.<br />O Cinema talvez seja o principal fator de memória e insistência nostálgica daquele ano. Mesmo com a intensidade ideológica dos conflitos juvenis e todo o contexto político mundial, o ano de 1968 aos poucos perde a sua lembrança e reconhecimento no âmbito político e social atual. A sétima arte, porém, hora ou outra nos presenteia com obras como<em> Amantes Constantes</em>, de Phillipe Garrel e <em>Os Sonhadores</em>, de Bernardo Bertolucci, que é felizmente tendencioso ao preferir relatar um caso isolado de três jovens que se refugiam em discursos políticos românticos, revolucionários, sexo, cigarro e Cinema ao invés de abordar as rebeliões estudantis de 68 em si. Bertolucci age intencionalmente crítico, pois afinal é esta a realidade da juventude contemporânea. Jovens que falam em Marx, socialismo, anarquismo, liberdade de expressão, Che Guevara e mais um acervo de termos revolucionários, que em tese e na prática ficam soltas em conversas de bar.<br />1968. O ano que aguardamos voltar. Há 40 anos dorme uma juventude. Descubra o Cinema se quiser conhecê-la! Ou se infiltre em bibliotecas e tente entre livros do Harry Potter encontrar algo que para aqueles tempos interessava a muitos.</span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5201128654438028082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="212" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SC4e9FbiUzI/AAAAAAAAA8g/P5-LQ0A8lYg/s400/ScreenHunter_11+May.+15+23.54.jpg" width="360" border="0" /></span></div><div align="justify">Fonte: g1.globo.com</div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-35694812424263086792008-04-27T13:50:00.003-03:002008-04-27T14:23:11.453-03:00Mr. Mestre - David Lean<div align="justify"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5193973308105030274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBSzNHJ1-oI/AAAAAAAAA7g/Q6IjCqa4SRk/s400/davi.JPG" border="0" /></em><span style="color:#000000;">Antes tarde do que nunca. Apresento a vocês o especial do cineasta David Lean e, talvez, fim do mês de Maio postarei o de Martin Scorsese ou François Truffat, ainda não sei se começarei pelos mais votados ou pelos menos votados. Lembrando que estou meio sem tempo pelo vestibular, por isso a incerteza dos posts.<br />No mais, deixo aqui um pouco do grandioso David Lean. Foram os filmes que consegui ter acesso, mas ficam as outras indicações da excelente filmografia do cineasta.<br /><br /><strong>História:</strong> Ele veio de uma família muito tradicional e que o proibia de ir ao cinema quando criança. Seguiu a carreira de contador, mas aos 20 anos largou tudo e foi para o mundo do cinema. Começou servindo chá e carregando latas de negativos nos estúdios Lime Grove, em </span><a title="Londres" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Londres"><span style="color:#000000;">Londres</span></a><span style="color:#000000;">. Em pouco tempo passou a montador e em </span><a title="1942" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1942"><span style="color:#000000;">1942</span></a><span style="color:#000000;"> chegou à co-direção do filme "</span><a title="Nosso Barco, Nossa Alma (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nosso_Barco%2C_Nossa_Alma&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Nosso Barco, Nossa Alma</span></a><span style="color:#000000;">" em parceria com </span><a title="Noel Coward" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Noel_Coward"><span style="color:#000000;">Noel Coward</span></a><span style="color:#000000;">.<br />Mas ele chamou a atenção dos críticos e do público com a adaptação para o cinema das obras de </span><a title="Charles Dickens" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Dickens"><span style="color:#000000;">Charles Dickens</span></a><span style="color:#000000;">, "</span><a title="Grandes Esperanças" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Grandes_Esperan%C3%A7as"><span style="color:#000000;">Grandes Esperanças</span></a><span style="color:#000000;">" em </span><a title="1946" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1946"><span style="color:#000000;">1946</span></a><span style="color:#000000;"> e "</span><a title="Oliver Twist" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oliver_Twist"><span style="color:#000000;">Oliver Twist</span></a><span style="color:#000000;">" em </span><a title="1948" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1948"><span style="color:#000000;">1948</span></a><span style="color:#000000;">.<br />Muito detalhista e apaixonado por realizar espetaculares épicos, ele criou obras inesquecíveis para os amantes do cinema a partir de "</span><a title="A Ponte do Rio Kwai" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Ponte_do_Rio_Kwai"><span style="color:#000000;">A Ponte do Rio Kwai</span></a><span style="color:#000000;">", que levou o </span><a title="Oscar" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar"><span style="color:#000000;">Oscar</span></a><span style="color:#000000;"> de melhor filme em </span><a title="1957" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1957"><span style="color:#000000;">1957</span></a><span style="color:#000000;">. Seus filmes conquistaram ao todo 28 prêmios </span><a title="Oscar" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar"><span style="color:#000000;">Oscar</span></a><span style="color:#000000;"> e renderam muitos milhões de dólares em bilheteria. Os recordistas foram "</span><a title="Lawrence da Arábia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lawrence_da_Ar%C3%A1bia"><span style="color:#000000;">Lawrence da Arábia</span></a><span style="color:#000000;">" e "</span><a title="Dr. Jivago" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dr._Jivago"><span style="color:#000000;">Dr. Jivago</span></a><span style="color:#000000;">", ambos da </span><a title="Década de 60" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_60"><span style="color:#000000;">década de 60</span></a><span style="color:#000000;">.<br />Em </span><a title="1984" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1984"><span style="color:#000000;">1984</span></a><span style="color:#000000;"> ele recebeu o título de Cavaleiro do Império Britânico e morreu sem realizar um sonho que era levar para as telas o romance "</span><a title="Nostromo" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nostromo"><span style="color:#000000;">Nostromo</span></a><span style="color:#000000;">" de </span><a title="Joseph Conrad" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Conrad"><span style="color:#000000;">Joseph Conrad</span></a><span style="color:#000000;">, a história de uma república às voltas com uma revolução.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Lean<br /><br /><strong>Perfil:</strong> A marca de um dos grandes realizadores da história do cinema inglês não lhe é concedida por uma simples admiração ao cineasta. David Lean se afirmou amante de grandiosos épicos em 1957 com “A Ponte do Rio Kwai”, sendo antes um cineasta de obras mais simples, porém extraordinárias como “Grandes Esperanças” e “Desencanto”. Após seu primeiro épico, sua mania de grandiosidade e perfeccionismo detalhista só aumentaram e evoluíram a ponto de recriar realidades e cenários históricos magníficos. Obras marcadas pela fotografia e trilha sonora imponente e orquestrada tipicamente ao perfil inglês, forte e dominador. Mas Lean nunca consagrou esta postura positivamente, o que pode-se notar pelas constantes críticas aos ingleses em seus filmes sempre o mostrando interesseiro, arrogante e equivocadamente nacionalista. O choque cultural é outro aspecto observado de forma real em suas obras, em circunstâncias constrangedoras e desumanas. É impossível negar a importância de David Lean para o cinema, afinal é o criador de épicos históricos e marcantes para o gênero que hoje está em decadência. Mas Lean nem sempre agradou os críticos. A partir de “A Ponte do Rio Kwain”, a grandiosidade das obras de Lean geraram críticas vinda de François Truffat e de gente da Nouvelle Vague francesa, aborrecidos com o caráter caro de superproduções do cinema inglês, especialmente o de Lean.<br /><br /><strong>Filmografia:<br /></strong>· 1984 </span><a title="Passagem para a Índia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Passagem_para_a_%C3%8Dndia"><span style="color:#000000;">Passagem para a Índia</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="A Passage To India (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Passage_To_India&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">A Passage To India</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1970 </span><a title="A Filha de Ryan" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Filha_de_Ryan"><span style="color:#000000;">A Filha de Ryan</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Ryan's Daughter" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ryan%27s_Daughter"><span style="color:#000000;">Ryan's Daughter</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1965 </span><a title="Dr. Jivago" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dr._Jivago"><span style="color:#000000;">Dr. Jivago</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Doctor Zhivago" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Doctor_Zhivago"><span style="color:#000000;">Doctor Zhivago</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1965 </span><a title="A Maior História de Todos Os Tempos (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Maior_Hist%C3%B3ria_de_Todos_Os_Tempos&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">A Maior História de Todos Os Tempos</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="The Greatest Story Ever Told (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Greatest_Story_Ever_Told&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">The Greatest Story Ever Told</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1962 </span><a title="Lawrence da Arábia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lawrence_da_Ar%C3%A1bia"><span style="color:#000000;">Lawrence da Arábia</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Lawrence of Arabia" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lawrence_of_Arabia"><span style="color:#000000;">Lawrence of Arabia</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1957 </span><a title="A Ponte do Rio Kwai" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Ponte_do_Rio_Kwai"><span style="color:#000000;">A Ponte do Rio Kwai</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="The Bridge On The River Kwai (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Bridge_On_The_River_Kwai&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">The Bridge On The River Kwai</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1955 </span><a title="Quando o Coração Floresce (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Quando_o_Cora%C3%A7%C3%A3o_Floresce&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Quando o Coração Floresce</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Summertime" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Summertime"><span style="color:#000000;">Summertime</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1954 </span><a title="Papai é do Contra (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Papai_%C3%A9_do_Contra&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Papai é do Contra</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Hobson's Choice (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Hobson%27s_Choice&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Hobson's Choice</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1952 </span><a title="Sem Barreira no Céu (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sem_Barreira_no_C%C3%A9u&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Sem Barreira no Céu</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="The Sound Barrier (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Sound_Barrier&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">The Sound Barrier</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1950 </span><a title="O Grito da Carne (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=O_Grito_da_Carne&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">O Grito da Carne</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Madeleine (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Madeleine&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Madeleine</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1949 </span><a title="A História de uma Mulher (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Hist%C3%B3ria_de_uma_Mulher&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">A História de uma Mulher</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="The Passionate Friends (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Passionate_Friends&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">The Passionate Friends</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1948 </span><a title="Oliver Twist" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oliver_Twist"><span style="color:#000000;">Oliver Twist</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Oliver Twist" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Oliver_Twist"><span style="color:#000000;">Oliver Twist</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1946 </span><a title="Desencanto ou Breve Encontro (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Desencanto_ou_Breve_Encontro&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Desencanto ou Breve Encontro</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Brief Encounter (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Brief_Encounter&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Brief Encounter</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1946 </span><a title="Grandes Esperanças" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Grandes_Esperan%C3%A7as"><span style="color:#000000;">Grandes Esperanças</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Great Expectations" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Great_Expectations"><span style="color:#000000;">Great Expectations</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1945 </span><a title="Uma Mulher do Outro Mundo (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Uma_Mulher_do_Outro_Mundo&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Uma Mulher do Outro Mundo</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="Blithe Spirit (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Blithe_Spirit&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Blithe Spirit</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1944 </span><a title="Esta Nobre Raça (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Esta_Nobre_Ra%C3%A7a&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Esta Nobre Raça</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="This Happy Breed (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=This_Happy_Breed&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">This Happy Breed</span></a><span style="color:#000000;">)<br />· 1942 </span><a title="Nosso Barco, Nossa Alma (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nosso_Barco%2C_Nossa_Alma&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">Nosso Barco, Nossa Alma</span></a><span style="color:#000000;"> (</span><a title="In Which We Serve (ainda não escrito)" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=In_Which_We_Serve&action=edit&redlink=1"><span style="color:#000000;">In Which We Serve</span></a><span style="color:#000000;">)<br /><br /><strong>Três pérolas do Mr. Mestre David Lean:<br /></strong><br />1) Desencanto (Brief Encounter)<br /><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBS0E3J1-sI/AAAAAAAAA8A/6QmmTbuKIvY/s1600-h/wfrs.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5193974265882737346" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 202px; CURSOR: hand; HEIGHT: 223px" height="284" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBS0E3J1-sI/AAAAAAAAA8A/6QmmTbuKIvY/s400/wfrs.bmp" width="206" border="0" /></a><em>“Um sensível relato do que acontece quando duas pessoas, estranhas e casadas, interpretadas por Celia Johnson e Trevor Howard, acabam se conhecendo por acaso. É a história destas duas pessoas, unidas pelo destino, indefesas por causa de suas emoções, mas redimidas por sua coragem moral.”</em><br /><br />Um filme que se destaca pela sua sinceridade e delicadeza. Em tempos que a traição era vista como algo sórdido e grotesco, David Lean consegue expressar com transparência a inocência de uma paixão. O destaque está no roteiro escrito com declarações tão pessoais dos personagens, assim como seus medos e incômodos, o que acaba também dando leves toques humorados a trama. A fotografia em preto e branco se destaca pela estação de trem, o Café onde os passageiros aguardam pelo trem e pelas ruas da cidade. O trem que insiste em apressar os encontros e separar os inocentes apaixonados é o veículo da insegurança vista nas expressões de Célia Johnson e Trevor Howard.<br />Temos com esta obra um David Lean sensível e criativo, sem grandiosidade técnica de épicos mas com um roteiro marcante, que pouco ousou voltar desde então para o gênero. Um romance único!<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5193973320989932178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBSzN3J1-pI/AAAAAAAAA7o/rn_s-uQNqqM/s400/bries.JPG" border="0" /><br />2) Lawrence da Arábia (Lawrence of Arábia)<br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBS0FXJ1-uI/AAAAAAAAA8Q/pLfWYOjsIwk/s1600-h/FilmeLawrenceArabia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5193974274472671970" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 228px; CURSOR: hand; HEIGHT: 259px" height="271" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBS0FXJ1-uI/AAAAAAAAA8Q/pLfWYOjsIwk/s400/FilmeLawrenceArabia.jpg" width="220" border="0" /></a><em>“Em 1935, quando pilotava sua motocicleta, T.E.Lawrence (Peter O'Toole) morre em um acidente e, em seu funeral, é lembrado de várias formas. Deste momento em diante, em flashback, conhecemos a história de um tenente do Exército Inglês no Norte da África, que durante a 1ª Guerra Mundial, insatisfeito em colorir mapas, aceita uma missão como observador na atual Arábia Saudita e acaba colaborando de forma decisiva para a união das tribos árabes contra os turcos.”</em><br /><br />Esta certamente é a grande obra do cineasta. O épico consagrado no mundo todo causou admiração inacabável e 7 estatuetas do Oscar (Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Edição, Melhor Direção de Arte - A Cores, Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Som e Melhor Trilha Sonora) e mais 3 indicações nas categorias de Melhor Ator (Peter O'Toole), Melhor Ator Coadjuvante (Omar Sharif) e Melhor Roteiro Adaptado.<br />Lean usa fatos históricos, criatividade mítica e religiosa e dá a obra um aspecto político, heróico e bíblico. Diferente dos pseudo-épicos atuais, Lawrence da Arábia não é minimalista a ponto de fazer de seus personagens apenas veículo para a história. Os personagens nesta obra ganham uma imensidão complexa de atitudes e sentimentos, pondo em cena a relação do homem inglês com o deserto desconhecido. É o choque cultural que muitas vezes determina os rumos incompreendidos seguidos por Lawrence e o torna imprevisível durante algumas fases do filme, as vezes sendo até mesmo confuso por ir do “bom e herói” ao “covarde e inglês”.<br />Os árabes estão representados por povos de diferentes culturas em constante rivalidade, mas com um inimigo em comum, os turcos. Comum também para os ingleses. É apenas nisso que se baseia a união de ambos, mas é suficiente para que Lean crie um contexto de interesses políticos que se atrapalham ao lidar com duas nações de morais e costumes diferentes.<br />A trilha sonora é um registro impecável para o Cinema. A fotografia detalhista e expressiva ganha seus pontos ao filmar o deserto com planos abertos, longos e esmagadores. Um épico que só David Lean conseguiu criar.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5193973325284899490" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBSzOHJ1-qI/AAAAAAAAA7w/Snh2qYOdeYU/s400/lawes.JPG" border="0" /><br />3) Passagem para a Índia (A Passage to Índia)<br /><br /><em><a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBS0E3J1-tI/AAAAAAAAA8I/Iq77pfRzB0M/s1600-h/001391_big.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5193974265882737362" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 215px; CURSOR: hand; HEIGHT: 277px" height="294" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBS0E3J1-tI/AAAAAAAAA8I/Iq77pfRzB0M/s400/001391_big.jpg" width="215" border="0" /></a>“Quando duas senhoras Inglesas de ideias liberais, Mrs. Moore (Ashcroft) e Adela Quested (Davis) chegam à Índia, ficam chocadas com o brutal racismo existente por parte dos ingleses. Felizmente, o bondoso Dr. Aziz (Victor Banerjee) eleva-se à intolerância e guia as duas senhoras numa maravilhosa viagem às misteriosas grutas Marabat. Mas o passeio torna-se em pesadelo, e terrívelmente assustador. As notícias do incidente depressa se espalham por toda a Índia, acendendo o rastilho de uma bomba prestes a explodir.”</em><br /><br />David Lean finaliza sua filmografia em grande estilo com esta obra de experiência cinematográfica belíssima. Mantêm a grandiosidade de seus cenários, trilha sonora orquestrada, planos abertos e longos, veiculado pela fotografia detalhista. Porém, talvez, aspectos nunca tão bem contextualizados antes. O choque cultural é o destaque deste exercício de expressão que cria Lean. O visual novo e olhado com desdém pelo inglês ao mesmo tempo os põe a prova de seus costumes e morais, quando são obrigados a conviver indiretamente (as vezes, diretamente) com os indianos. David Lean cria passagens complexas que exigem interpretação delicada de seus detalhes, como o encontro da senhora Moore com Aziz na mesquita e as reflexões sobre o “terrível e belo rio”. As perturbações que as inglesas sofrem nas cavernas misteriosas de Marabat também são intimistas e sensíveis, retomando a capacidade de Lean em criar situações sinceras, difíceis e humanas. Lean também discursa sobre a imposição jurídica inglesa em outras nações e as conseqüências de seus julgamentos a um ser de cultura e concepções diferentes.<br />E é anos após que David Lean se despede do cinema, falecendo em 1991. Obras que de uma forma ou outra interferiram na composição do Cinema. Passagem para a Índia é um exemplar disso e de todos os aspectos característicos de David Lean.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5193973664587315890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 389px; CURSOR: hand; HEIGHT: 184px; TEXT-ALIGN: center" height="193" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SBSzh3J1-rI/AAAAAAAAA74/QU3tz_Pfkrs/s400/indi.JPG" width="400" border="0" /> <div><div> </div></div><br /></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-71117726599235929792008-04-19T19:10:00.021-03:002008-04-20T17:12:44.621-03:00...vivendo a coleira de Giotto - Savage Grace<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191088509890319154" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 452px; CURSOR: hand; HEIGHT: 152px; TEXT-ALIGN: center" height="162" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SApzfwWf0zI/AAAAAAAAA64/hmilMN4DYIQ/s400/ScreenHunter_07+Apr.+19+19.32.jpg" width="426" border="0" /><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>“Barbara Daly Baekeland (Julianne Moore) é uma mulher bonita e carismática. Mas isso não é suficiente para apagar o abismo de classes existente entre ela e seu marido, Brooks (Stephen Dillane), o herdeiro da fábrica de plásticos Bakelite. Quando Tony (Eddie Redmayne), o único filho do casal, nasce, essa delicada relação desaba. Tony é visto pelo pai como um fracassado e, conforme amadurece, se aproxima da solitária mãe.”</em><br /><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SApxgAWf0xI/AAAAAAAAA6o/FFy-0KZeSw4/s1600-h/won.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191086315162030866" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 152px; CURSOR: hand; HEIGHT: 275px" height="275" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SApxgAWf0xI/AAAAAAAAA6o/FFy-0KZeSw4/s400/won.JPG" width="177" border="0" /></a><br />Dirigido por Tom Kalin, um premiado roteirista, diretor e produtor que há <a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SApxgQWf0yI/AAAAAAAAA6w/NelJer2bTnM/s1600-h/ScreenHunter_04+Apr.+19+19.11.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191086319456998178" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 155px; CURSOR: hand; HEIGHT: 283px" height="312" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SApxgQWf0yI/AAAAAAAAA6w/NelJer2bTnM/s400/ScreenHunter_04+Apr.+19+19.11.jpg" width="172" border="0" /></a>15 anos não trabalhava com longa-metragem (desde <em>Swoon – Colapso do Desejo</em>), <em>Savage Grace</em> (ou <em>Pecados inocentes</em>, título nacional) é baseado em livro homônimo de Natalie Robins e Steven M.L. Aronson e relata a história real de Barbara Daly Baekeland, assassinada em 1972 pelo filho.<br />A primeira parte do filme com Tony ainda bebê é de um glamour cinematográfico altíssimo, requintado à ambientações físicas e sonoras da década de 50 e narrativa típica de alta sociedade, onde até mesmo circunstâncias desagradáveis são contornadas com classe e discrição. A personalidade de Bárbara (fortemente interpretada por Julianne Moore) é quase que cuspida do nada e estamos diante de uma mulher que beira um paradoxo entre o seu meio social e sua natureza psicológica e sentimental. É nesta imprevisibilidade que a história se anuncia durante todas as épocas que se sucedem, as quais também são muito bem ambientizadas, o que dá ao filme proximidades modernas e estilísticas diferenciadas conforme o passar dos anos. O resultado é uma dinâmica de fatos em determinados tempos que vão montando a vivência de personalidades complexas e conflituosas da família Baekeland. Tal dinâmica também traz um certo incomodo ou estranhamento pela falta de planos longos e estabilidade narrativa, o que acaba por se tornar um filme de evoluções rápidas e de identidade desconhecida, algo como uma sucessão de flashes de um sonho aparentemente misterioso.<br />A direção de Tom Kalin e o roteiro solto e eficiente de Howard A. Rodman fazem um filme atípico e cuidadosamente levado para uma postura sem denominações melodramáticas e personagens culposos. Num contexto que aos poucos surgem o incesto, o homossexualismo e desequilíbrio emocional/mental, a humanização alcançada dos personagens dá a este cenário de relações aparentemente obscuras, aceitação e naturalidade dos fatos se resumindo a atos puramente de amor. A relação da mãe e do filho só é sustentada pela admiração e amor entre eles, mas se desequilibra aos poucos e tomam caminhos confusos conseqüentes a fragilidade emocional de ambos, agravadas constantemente pela ausência do marido e pai. Tom Kalin também se destaca por não cair nas tendências de abordagem do homoerotismo como um fator obscuro e novo, ao invés disso soube filmar com naturalidade a ponto de se passar despercebido. </span></div><div align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:Arial;"><em>Savage Grace</em> certamente deixará a maioria do público um pouco confuso pela sua eficiência de relato, assim como diversos detalhes e sentidos que circulam a finalização marcante da história. Trata-se de uma experiência cinematográfica nova e rica, sem padrões e quase não biográfica. Julianne Moore, Eddie Redmayne e Stephen Dillane em performances deslumbrantes.<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191089910049657666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 405px; CURSOR: hand; HEIGHT: 101px; TEXT-ALIGN: center" height="98" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAp0xQWf00I/AAAAAAAAA7A/up6W_r7UxHo/s400/seqww.JPG" width="400" border="0" /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5191090635899130706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 93px; CURSOR: hand; HEIGHT: 26px; TEXT-ALIGN: center" height="28" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAp1bgWf01I/AAAAAAAAA7I/N6hWO-H0Hos/s400/412.JPG" width="92" border="0" /></span></span> </div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-17591026495861137992008-04-13T13:17:00.010-03:002008-04-13T14:04:30.293-03:00...sua droga é meu retrato - O Passado<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188771741897840242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 409px; CURSOR: hand; HEIGHT: 129px; TEXT-ALIGN: center" height="129" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAI4aHBn1nI/AAAAAAAAA5w/9RIiTG39FLg/s400/pas.JPG" width="400" border="0" /> <div><div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>“Rímini (Gael García Bernal) é um jovem tradutor que termina o casamento de 12 anos com Sofia (Analía Couceyro), sua primeira namorada. O filme acompanha o relacionamento do protagonista não somente com a ex-mulher, mas também com a modelo Vera (Moro Anghileri) e Carmem (Ana Celentano).”</em></span></div><br /><span style="font-family:arial;color:#000000;"><div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAI5AnBn1pI/AAAAAAAAA6A/t7jm1jm6vm8/s1600-h/ScreenHunter_04+Apr.+13+13.00.jpg"></a></div><a href="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAI5AnBn1oI/AAAAAAAAA54/zEkkwGGzvqY/s1600-h/ScreenHunter_03+Apr.+13+11.34.jpg"></a><div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAI5AnBn1pI/AAAAAAAAA6A/t7jm1jm6vm8/s1600-h/ScreenHunter_04+Apr.+13+13.00.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188772403322803858" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAI5AnBn1pI/AAAAAAAAA6A/t7jm1jm6vm8/s400/ScreenHunter_04+Apr.+13+13.00.jpg" border="0" /></a>Uma co-produção Brasil/Argentina daria um resultado no mínimo familiar, assim como qualquer co-produção latina. Em <em>O Passado</em>, Hector Babenco se desprende da áurea social e política e faz um filme de leito puramente sentimental. E familiar por reproduzir uma das inúmeras faces que o fim de um casamento e a separação podem assumir, com prestígio narrativo extremamente humano. Talvez por isto fica fácil compreender a matéria “entusiasmada” que o Fantástico fez na estréia do filme no Brasil. Ao conferir a película percebe-se o fiasco da matéria ao divulgar o filme de forma tão “brasileira” e simplista de novela das sete, que acabou por se resumir no interesse de entrevistar (aquela entrevista típica: “O tipo de mulher que te atrai? Você é galinha...?”) Gael Garcia Bernal.</div><div align="justify"><em>“A separação também pode ser parte de uma história de amor”</em>, segundo Babenco. E é neste sentido que o longa discorre seu foco. Não é uma película apenas sobre mulheres obcecadas e homens cafajestes, mas sobre esquecer ou viver o passado. As fotos que Rímini prefere não levar consigo é o passado que ele pretende esquecer e a insistência de Sofia em que ele as compartilhe com ela é a vontade de não se deixar morrer enquanto um amor que foi amado, uma vida que foi vivida ao seu lado. Somos o que fomos no passado mais o que podemos ser no presente, e se esquecer dele é simplesmente matar lembranças, aprendizagens e vidas.<em> “As pessoas não se separam, elas se abandonam”</em> segundo Sofia, na pele de Anália Couceyro em uma performance única no Cinema assim como muitos do elenco formado pelo maduro e estrondoso Gael Garcia Bernal, Ana Celentano, Paulo Autran dentre outros.Babenco baseado no livro de Alan Pauls escreve um roteiro e direção inspiradíssimos, dinâmico em evoluir suas tensões e a história sem se resumir a um discurso piegas em mesmices. Com Ricardo Della Rosa fazendo uma Fotografia detalhada e rica, nos encontramos em um cenário frio e sentimental, humano e sexual, mágico nos caminhos trágicos que aos poucos vão se entregando para um final que resume o filme esplendidamente. </div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188775731922458306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAI8CXBn1sI/AAAAAAAAA6Y/7CsnMFoWc1s/s320/img_10.jpg" border="0" /></span></div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5188775903721150162" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/SAI8MXBn1tI/AAAAAAAAA6g/KaS7nJb8TUs/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" />Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-8457882404428961482008-04-06T09:27:00.004-03:002008-04-06T10:04:57.464-03:00Mr. Mestre 2008 - Resultado da enquete<a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R_jKXZJk8xI/AAAAAAAAA5g/TBWLW1ruDzI/s1600-h/hot.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5186117474153984786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R_jKXZJk8xI/AAAAAAAAA5g/TBWLW1ruDzI/s400/hot.JPG" border="0" /></a> <p align="center"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R_jKHpJk8wI/AAAAAAAAA5Y/8RXKUPN5NVQ/s1600-h/hot.JPG"></a></p><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">A pretensão era anunciar o resultado da enquete no mesmo post do Mr.Mestre David Lean, como eu havia anunciado. O especial do cineasta ainda não está acabado, pois não consegui ver um número de filmes suficiente. Mas será postado ainda neste mês. A falta de atualizações do blog é devido ao fato de que estou me preparando para o vestibular. Não está sendo fácil assistir e comentar os filmes, mas sempre que conseguir tempo estarei exercendo o Cinema escrito por aqui!<br />A seguir estão os vencedores da enquete:<br /><br /><strong>- Martin Scorsese</strong> (14 votos)<br /><strong>- Stanley Kubrick</strong> (13 votos)<br /><strong>- Francis Ford Coppola</strong> (13 votos)<br /><strong>- Alfred Hitchcock</strong> (12 votos)<br /><strong>- Luís Buñuel</strong> (12 votos)<br /><strong>- Sergio Leone</strong> (11 votos)<br /><strong>- Win Wenders</strong> (10 votos)<br /><strong>- William Friedklin</strong> (10 votos)<br /><strong>- François Truffaut</strong> (10 votos)<br /><br />Grande Abraço!</span></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-90516371721284646832008-03-23T16:51:00.009-03:002008-03-23T17:28:09.778-03:00...don't stop run - 28 Weeks Later<span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181029720319652546" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 427px; CURSOR: hand; HEIGHT: 126px; TEXT-ALIGN: center" height="155" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R-a3FJJk8sI/AAAAAAAAA44/bypddW-nJ-o/s400/ScreenHunter_03+Mar.+23+16.39.jpg" width="398" border="0" /></span> <div align="justify"><span style="color:#000000;"><span style="font-family:arial;"><em>“Seis meses após um poderoso vírus ter aniquilado a população britânica, a reconstrução do território começa a ser feita pelo exército norte-americano. As famílias refugiadas voltam a se instalar em suas casas, mas uma delas, sem saber, carrega um portador de uma mutação tão destruidora quanto a anterior. O caos e a epidemia voltam a se alastrar pelas ruas, obrigando o mundo a se mobilizar contra o mal.”</em><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181029286527955618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 389px; CURSOR: hand; HEIGHT: 205px; TEXT-ALIGN: center" height="234" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R-a2r5Jk8qI/AAAAAAAAA4o/S0q2n7aR9dw/s400/28weeks_still1.jpg" width="400" border="0" />Fósforo aceso, 3 últimas latas de grãos-de-bico e vinho na mesa. Na mesa também estão um casal sem seus filhos, mocinha sem namorado guardando um prato de comida a sua espera, um tipinho realista e sem esperança e um casal de velhinhos sorridentes. Um caso específico de sobreviventes isolados em uma casa sem pressa de sair, pois lá fora a cambada de raivosos personificados por Danny Boyle no incrível 28 Days Later e mantidos na seqüência estão em transe, famintos e com raiva, literalmente falando. Segundos após para perceber que não se trata de um início apenas, mas da melhor cena do filme e um pouco mais. Que cena! Mas para por ai. 28 Semanas depois é o momento de reconstrução da nação britânica após ter se livrado dos contaminados e isolado uma área fora de risco. Danny Boyle não dá as caras na direção desta vez, dando lugar a Juan Carlos Fresnadillo. Não é difícil perceber a perca que foi a ausência de Boyle para o filme.<br /></span></span><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R-a3x5Jk8tI/AAAAAAAAA5A/c3r7EBqpMAg/s1600-h/28weekslater460.jpg"><span style="font-family:arial;color:#000000;"></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181035441216090866" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 368px; CURSOR: hand; HEIGHT: 197px; TEXT-ALIGN: center" height="211" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R-a8SJJk8vI/AAAAAAAAA5Q/Kxml0JpGNeI/s400/28weekslater460.jpg" width="368" border="0" />Com um orçamento pomposo e distribuidora dando total credibilidade à seqüência, Fresnadillo usa e abusa muito bem. Mas sua intenção não é a mesma que a de 28 Days Later e acaba se esquecendo que não está trabalhando com o gênero terror, apenas. O seu maior erro foi ter pressa demais para estragar tudo e trazer de volta a contaminação. Não percebemos uma vontade muito interessada em discutir moral e ética americana quanto ao tratamento dos sobreviventes, não há aqui uma organização e discussão filosófica ou sociológica entre os isolados a não ser o velho clichê de criar um grupo que protagonize as fugas, as mortes e o sentimentalismo que proporciona durante o filme. O pouco destes elementos que são considerados não conseguem ganhar intensidade suficiente para marcar a obra como crítica e metafórica. Extermínio 2 oferece todo o horror e sangue que não vemos no longa de Boyle. Quanto a forma que é feita não há muito que reclamar, afinal Fresnadillo cria situações bem originais e ousadas com direito a drama e violência familiar intenso. Em certos momentos até cansa esse draminha, que começa a soar chato e sem muito efeito no final da projeção.<br />A dúvida que não quer calar é se ainda há tempo para uma volta triunfosa de Danny Boyle na seqüência que vem a seguir, passados 28 meses. Já não seria tarde demais? O que é fato é que a ambientação de 28 Weeks Later foi pouco explorada e talvez seja a que daria melhores resultados. O que vem pela frente ainda é novidade, mas vai requisitar muita criatividade.</span> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181032662372250338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R-a5wZJk8uI/AAAAAAAAA5I/uD_u5UDxxa8/s400/3.JPG" border="0" /> <div><div><div> </div></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-84708726538462864402008-03-10T19:31:00.010-03:002008-03-10T21:00:30.733-03:00...em memória de homens e covardes<span style="font-family:arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176259917614078290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 338px; CURSOR: hand; HEIGHT: 223px; TEXT-ALIGN: center" height="234" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R9XE-FZ62VI/AAAAAAAAA3g/q_tLs2Y7Clw/s400/ScreenHunter_01+Mar.+10+19.57.jpg" width="341" border="0" /></span> <div align="center"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Dos homens envelhecem os pintos<br />atrofiados em olhos azuis<br />Escarros e charutos perdidos<br />Come tralhas à palavra desluz<br /><br /></span><div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176262533249161634" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 346px; CURSOR: hand; HEIGHT: 222px; TEXT-ALIGN: center" height="226" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R9XHWVZ62aI/AAAAAAAAA4I/yIokwwzbozc/s400/ScreenHunter_06+Mar.+10+20.37.jpg" width="372" border="0" />De recortes de imprensa<br />e gibis de cabeceira<br />ditam traços de homem assassino<br />de James, pai e pai de bandidos</span></div><div><br /><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176262821011970482" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 353px; CURSOR: hand; HEIGHT: 219px; TEXT-ALIGN: center" height="198" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R9XHnFZ62bI/AAAAAAAAA4Q/jJ6GcJYTcPE/s400/ScreenHunter_03+Mar.+10+20.11.jpg" width="371" border="0" /></span> <div><span style="font-family:arial;color:#000000;">Não teme ele temer o homem<br />Só medonho sem leito os gestos<br />Torna claro seus anos olhados<br />a Bob, o senhor céus dos infernos<br /><br /></span><div><a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R9XG81Z62ZI/AAAAAAAAA4A/x2-zNN9H-Ko/s1600-h/ScreenHunter_05+Mar.+10+20.14.jpg"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176262095162497426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 356px; CURSOR: hand; HEIGHT: 228px; TEXT-ALIGN: center" height="254" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R9XG81Z62ZI/AAAAAAAAA4A/x2-zNN9H-Ko/s400/ScreenHunter_05+Mar.+10+20.14.jpg" width="373" border="0" /></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">Mal queres palavras ao quase homem<br />Tão certo covardes será<br />Jaz amado espelho anseava<br />Prazer o gatilho amará<br /></span><div><br /><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176263203264059842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 361px; CURSOR: hand; HEIGHT: 224px; TEXT-ALIGN: center" height="230" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R9XH9VZ62cI/AAAAAAAAA4Y/rKgp4K1LNQs/s400/assassination-of-jesse-james-by-the-coward-robert-ford-5.jpg" width="382" border="0" /> Lá já serdes o assassino e o menino<br />De mal gosto vive o covarde<br />De mal morto o fora da lei</span> <div> </div><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5176264766632155602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R9XJYVZ62dI/AAAAAAAAA4g/FHT2_WW_3Lo/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" /></span></div></div></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-12683668045144268482008-03-02T10:03:00.015-03:002008-03-02T10:35:29.957-03:00...thanks is not enough - 3:10 to Yuma<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5173134335840660226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 412px; CURSOR: hand; HEIGHT: 128px; TEXT-ALIGN: center" height="150" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8qqRR8oqwI/AAAAAAAAA2Y/oihsqXS7OkM/s400/cpais.PNG" width="400" border="0" /> <div><div><div><div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"><em>“A história acompanha um rancheiro modesto e desesperado, Dan Evans (Christian Bale), que aceita a missão de escoltar o temido fora-da-lei Ben Wade (Russel Crowe) a uma cidade vizinha, onde passa o tal trem das 3h10 até Yuma, onde ele será encarcerado. O problema é que todo o bando do criminoso já está atrás de Evans, e uma pequena guerra pode começar.” (Fonte da sinopse: Omelete).</em><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8qp2B8oqtI/AAAAAAAAA2A/tUyp89F9QKU/s1600-h/310ToYuma-BF-big.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5173133867689224914" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 209px; CURSOR: hand; HEIGHT: 297px" height="368" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8qp2B8oqtI/AAAAAAAAA2A/tUyp89F9QKU/s400/310ToYuma-BF-big.jpg" width="209" border="0" /></a>Olha eu aqui falando de um western. Leigo ao extremo no gênero, mas a História me dá noção de ambientação fora-da-lei na época da conquista do Oeste. Um crédito para minha crítica que vem a frente. <em>Os indomáveis</em> é infeliz. Prefiro usar <em>3:10 to Yuma</em> no meu texto.<br />Por mais leigo que eu seja, senti na refilmagem do original de 1957 a atmosfera de corpos desprovidos de sentimentalismo fraco sob o sol do Arizona. A ânsia de sobrevivência em uma terra de ninguém. Tempos que a confiança não habitava diálogos e amigos duravam segundos. Alguém se sente familiarizado com o cinema velho oeste? <em>3:10 to Yuma</em> segue confiante com esta ambientação auxiliado por direção e roteiro que merecem respeito. Afinal qualquer fuga de clichês e expressões padrões do gênero é bem-vinda. Com James Mangold (Johnny e June) na direção somos encaminhados para uma história dinamizada e sem demoras. Seqüências fiéis de tiroteio empoeirado com fundo magnífico de uma estupenda fotografia. Segundo a crítica de Érico Borgo no Omelete os deslizes infelizes da refilmagem está em algumas cenas desnecessárias de ação e medo de aproximação mais intensa entre os antagonistas. A referência está aqui para uma noção de segunda opinião, a de quem assistiu ao original. Como não é o meu caso, não estou apto a criticar se há ou não exagero em ação. Mas a distância íntima entre os antagonistas é realmente arrastada por um longo tempo, com raros momentos de quebra. O quadro muda quando o filme se aproxima do final. Uma história onde todos buscavam sobreviver, honestamente ou desonestamente, acaba se rendendo a uma questão de honra, palavra e heroísmo. <a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8qqHh8oqvI/AAAAAAAAA2Q/J6fe5OdG1mw/s1600-h/310_11.jpg"></a>Ai sim vemos as relações entre os personagens se confessarem entre si, depois de um processo tenso e imprevisível.</span></span><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;">O elenco não deixa de ser um dos principais contribuintes para o filme. Contamos aqui com um Russell Crowe incrivelmente maduro e um Christian Bale sempre expressivo. <a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8qrgB8oqxI/AAAAAAAAA2g/G4UegArPoHI/s1600-h/310_09.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5173135688755358482" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 291px; CURSOR: hand; HEIGHT: 195px" height="195" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8qrgB8oqxI/AAAAAAAAA2g/G4UegArPoHI/s400/310_09.jpg" width="310" border="0" /></a>A surpresa maior é Ben Foster (Anjo de <em>X-Men 3</em>) que de tão inspirado acaba sendo o grande cretino odiado do Oeste.<br />Não é difícil o entusiasmo surgir após a exibição do filme. Se <em>3:10 to Yuma</em> é ou não um western de primeira, consegue entreter com um enredo balanceado em técnica, profissionalismo e dinâmica. Recomendo!</div><p align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5173136208446401314" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8qr-R8oqyI/AAAAAAAAA2o/6VaZk1C4wTM/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" /></span></span></p></div></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-21619230488995547042008-02-24T12:08:00.005-03:002008-02-24T12:37:48.871-03:00Mr. Mestre 2008<div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8GNwshGg2I/AAAAAAAAA14/KZXzZTOEAB4/s1600-h/new.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5170569714921276258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 413px; CURSOR: hand; HEIGHT: 124px; TEXT-ALIGN: center" height="123" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R8GNwshGg2I/AAAAAAAAA14/KZXzZTOEAB4/s400/new.JPG" width="406" border="0" /></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">Galera cinéfila! O Eco Social está meio desatualizado, mas não acaba tão cedo. Como o Mr. Mestre foi bem recebido ano passado, este ano continuo em novo estilo. Ao final do mês de Março o primeiro a ser louvado por aqui será David Lean. Toda postagem será no fim do mês e não teremos mais a enquete mensal. A enquete é anual e começa agora! Logo abaixo está uma lista com 18 nomes (e que nomes). Os 9 mais votados serão os comentados aqui no blog. Espero que votem consciente. Cada nome está vinculado a um link para conhecer o perfil dos cineastas, caso você não conheça algum.</span> <div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"></span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"><strong>Enquete</strong> - <span style="color:#ff0000;"><strong>Qual(is) nome(s) você quer ver no Mr. Mestre?<br /></strong></span><br /></span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Stanley_Kubrick"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Stanley Kubrick</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Carpenter"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>John Carpenter</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Luc_Godard"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Jean Luc Godard</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Scorsese"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Martin Scorsese</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Werner_Herzog"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Werner Herzog</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Hitchcock"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Alfred Hitchcock</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://www.bocadoinferno.com/romepeige/filmes/direcao/craven.html"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Wes Craven</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sergio_Leone"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Sergio Leone</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dario_Argento"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Dario Argento</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Brian_De_Palma"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Brian de Palma</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Luis_Buñuel"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Luís Buñuel</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://www.cineplayers.com/perfil.php?id=12282"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Robert Aldrich</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Friedkin"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>William Friedkin</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Ford_Coppola"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Francis Ford Coppola</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Federico_Fellini"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Frederico Fellini</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://www.odarainternet.com.br/supers/cinema/win-wenders.htm"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Win Wenders</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/François_Truffaut"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>François Truffaut</strong></span></a></div><br /><div align="center"><br /><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Takashi_Miike"><span style="font-family:arial;color:#000099;"><strong>Takashi Mike</strong></span></a></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-86049641338454730162008-02-07T17:58:00.000-02:002008-02-07T18:31:32.145-02:00...agora tenho meu botão snooze - Juno<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164334168287816146" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 419px; CURSOR: hand; HEIGHT: 108px; TEXT-ALIGN: center" height="138" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R6tmkHI1KdI/AAAAAAAAA1g/6kgiLKdf6Ss/s400/capis.JPG" width="412" border="0" /> <div><div align="justify"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R6tma3I1KbI/AAAAAAAAA1Q/yeja4wkPysw/s1600-h/jun.JPG"><span style="font-family:arial;color:#000000;">"</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>Juno MacGuff (Ellen Page) é uma adolescente que engravida de maneira inesperada de seu colega de classe Bleeker (Michael Cera). Com a ajuda de sua melhor amiga, Leah (Olivia Thirlby), e o apio de seus pais, Juno conhece um casal que está disposto a adotar seu filho, que ainda nem nasceu."<br /></em><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R6tnbXI1KeI/AAAAAAAAA1o/PbPx5FPTBC8/s1600-h/jun.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164335117475588578" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R6tnbXI1KeI/AAAAAAAAA1o/PbPx5FPTBC8/s400/jun.JPG" border="0" /></a>Pequena Miss Sunshine 2?<br />É o que provavelmente os fanáticos por comparações estão fazendo. Comparando! Está certo que semelhanças estão lá: atmosfera, cores, personagens baixinhos, fortes e excêntricos ao lado de um roteiro chapadão que deixam caídos os olhos dos personagens e logo depois brilhando quando tudo já está fudido mesmo(!?). Excelentes combinações, realmente me agradam. <em>Juno</em> não perde neste quesito e ainda exala aquela parada indie que tanto falam e nem mesmo sei se entendem. Posso estar enganado, mas o figurino e as citações de bandas, ícones do rock e clássicos do terror não deixam dúvidas. Resumindo, ambiente descolado de humor curto e grosso geralmente interessante e pouco engraçado. Parece perca de tempo citar essa estrutura que <em>Juno</em> utiliza, mas li algumas críticas que insistiram em julgar todo este “descolamento” como adolescentes excessivos que adoram forçar situações intelectuais em conflito com o cômico e bizarro da juventude e suas piadinhas bobas e sem graça. Talvez seja exatamente isso, mas não cabe a crítica desmerecer a produção por não gostar do ambiente do filme. É fácil notar que este recurso “nova geração” foi a forma mais sutil de discutir gravidez na adolescência e blablá sem cometer o velho e chato clichê: a velha história sempre do mesmo jeito. <em>Juno</em> está fora deste grupo e por isso ganha pontos.<br />Espero não causar supostas fórmulas de sucesso com o que acabo de defender. Um bom elenco (<a href="http://movies.yahoo.com/movie/contributor/1808438069"><span style="color:#000000;">Ellen Page</span></a><span style="color:#000000;">, </span><a href="http://movies.yahoo.com/movie/contributor/1800361491"><span style="color:#000000;">Michael Cera</span></a><span style="color:#000000;">, </span><a href="http://movies.yahoo.com/movie/contributor/1808886035"><span style="color:#000000;">Olivia Thirlby</span></a><span style="color:#000000;">, </span><a href="http://movies.yahoo.com/movie/contributor/1800338890"><span style="color:#000000;">Jennifer Garner</span></a><span style="color:#000000;">, </span><a href="http://movies.yahoo.com/movie/contributor/1800019148"><span style="color:#000000;">Jason Bateman</span></a> ) e roteiro ambientado é o que não falta. A falta de lições de morais é um alivio, finalmente chutaram o jeito Disney de ser. <em>Juno</em> se diferencia por fazer de um tema tão discutido, algo interessante para iniciar uma discussão sobre divergências de valores, costumes e maturidades imatura. O melhor é a leve e divertida trilha sonora impedindo aquele dramalhão, lágrimas e gritos finalizadores que deixam todos no cinema de olhos saltitantes.<br /><em>Juno</em> flui muito bem e ganha passaporte fácil para o Oscar com 4 indicações, incluindo Melhor Filme. Agora está mais do que claro que a modinha existe. Filmes independentes como <em>Pequena Miss Sunshine</em> e <em>Juno</em> vão surgir por um bom tempo em época de Oscar. E isso é um bom sinal!<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164334159697881538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 379px; CURSOR: hand; HEIGHT: 220px; TEXT-ALIGN: center" height="240" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R6tmjnI1KcI/AAAAAAAAA1Y/sfa61d6fXnk/s400/Main.jpg" width="400" border="0" /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164335405238397426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R6tnsHI1KfI/AAAAAAAAA1w/-OykmAcnIWQ/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" /> <div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-76323458593473717432008-01-06T10:48:00.000-02:002008-01-06T11:29:04.429-02:00...unindo-se a paixão - Geração Futura 11<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5152353245608273762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 416px; CURSOR: hand; HEIGHT: 149px; TEXT-ALIGN: center" height="239" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R4DV-oHP52I/AAAAAAAAA04/LPa6H9-snxQ/s400/1180124967_logo_geracao.jpg" width="400" border="0" /> <div><div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Não. Isso não é nome de nenhum filme pretensioso! Geração Futura é o que participarei durante todo o mês de Janeiro (dia 7 ao dia 2 de Fevereiro), com muita alegria e dedicação! Sendo assim, ficarei ausente durante este período do Eco Social e dos outros blogs, mas assim que retornar voltarei a todo gás com as matérias. Quem estiver curioso para entender melhor o que é o Geração Futura abaixo está um trecho do texto de um dos coordenadores do projeto. Quem se interessar poderá tentar participar dos próximos Gerações. Já foram 10 edições, esta que estarei será a décima primeira. As oficinas acontecem sempre em Janeiro e Julho!<br />Galera, então é isso! Grande abraço e logo estarei de volta!</span></div><div align="justify"><br /><span style="color:#006600;"><strong><span style="font-family:arial;color:#006600;"></span></strong></span></div><div align="justify"><span style="color:#006600;"><strong><span style="font-family:arial;color:#006600;">Geração Futura 11</span></strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R4DWt4HP54I/AAAAAAAAA1I/jRe7MQr0UhA/s1600-h/ds.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5152354057357092738" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R4DWt4HP54I/AAAAAAAAA1I/jRe7MQr0UhA/s400/ds.JPG" border="0" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R4DWgoHP53I/AAAAAAAAA1A/WhsJCzYCarM/s1600-h/phpreCtWq.jpg"></a>O Canal Futura recebe no dia 7 de janeiro, às 14h, em sua sede, a 11º turma do projeto Geração Futura. São 15 jovens oriundos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, que tiveram seus projetos selecionados. Durante 30 dias, eles participarão de uma oficina de vídeo, com workshops de roteiro, direção, produção, edição, câmera, jornalismo e pesquisa. No final do curso, a 11º turma do Geração vai produzir um vídeo sobre Democracia, a ser veiculado no Canal Futura.<br />Um detalhe que une os 15 selecionados é a paixão pelo audiovisual. Em época de férias, onde a maioria poderia estar aproveitando os dias de lazer, a opção escolhida foi participar de uma oficina de vídeo. Para isso, escreveram um projeto de inclusão voltado à comunidade onde vivem. Os projetos vão desde a realização de documentários educacionais, até festivais de meio ambiente, cinema e até mesmo criação de um movimento de jovens na política.<br />...ler mais <strong>[</strong><a href="http://www.futura.org.br/main.asp?View=%7BD2EF690E%2D49AB%2D498F%2D9011%2D7957E4D9F702%7D&Team=&params=itemID=%7B2F93FAAB%2D7D46%2D4FEC%2D9A92%2DDFBC1C0A03C3%7D%3B&UIPartUID=%7BD90F22DB%2D05D4%2D4644%2DA8F2%2DFAD4803C8898%7D"><strong>+</strong></a><strong>]</strong></span></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-7093156665113938872007-12-30T02:02:00.000-02:002007-12-30T02:41:14.332-02:00...os vistos no ano 7 - Segunda Parte<div align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3cauoHP51I/AAAAAAAAA0w/dqVKnRiiUFU/s1600-h/vi07.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149614087265576786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 421px; CURSOR: hand; HEIGHT: 119px; TEXT-ALIGN: center" height="128" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3cauoHP51I/AAAAAAAAA0w/dqVKnRiiUFU/s400/vi07.JPG" width="400" border="0" /></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">Aqui está a lista dos filmes vistos no segundo semestre deste ano. Não é de total confiança já que provavelmente estão faltando alguns filmes que me falhou a memória anotar e acabei esquecendo. Pela lista, consta que assisti a 138 filmes durante todo o ano. Um número que me agrada, aprendi e conheci diversos universos do Cinema. Espero superar melhor as barreiras do tempo no ano que quase se inicia e atingir novos aprendizados desta arte.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#000000;">A seguir os filmes em <strong>negrito</strong> são <strong>revisões</strong>. Os<span style="color:#ff0000;"><strong> vermelhos</strong></span> são os <strong><span style="color:#ff0000;">destaques do mês</span></strong>, que também estão nas imagens ordenadas da esquerda para a direita.</span></div><div align="left"><span style="color:#000000;"></span></div><div align="center"><span style="color:#000000;"><strong>Julho</strong></span></div><div align="center"><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149613949826623298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 424px; CURSOR: hand; HEIGHT: 108px; TEXT-ALIGN: center" height="86" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3camoHP50I/AAAAAAAAA0o/_tP_SG6yWec/s400/ScreenHunter_26+Dec.+30+02.10.jpg" width="421" border="0" /></span></div><p align="center"><span style="color:#000000;"><span style="color:#ff0000;"><strong>Traídos pelo Desejo</strong></span>, de Neil Jordan ****1/2<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Réquiem para um sonho</strong></span>, de Darren Aronofsky *****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Cães de Aluguel</strong></span>, de Quentin Tarantino *****<br /><br />O Pianista, de Roman Polanski ***1/2<br /><br />O Inquilino, de Roman Polanski ***<br /><br />Shrek 3, de Chris Miller **1/2<br /><br />Harry Potter e a Ordem da Fênix, de David Yates ****<br /><br />Show de Vizinha, de Luke Greenfield **1/2<br /><br />Curtindo a Vida Adoidado, de John Huges ***<br /><br />Réquiem para um sonho, de Darren Aronofsky *****<br /><br />Fale com ela, de Pedro Almodóvar ****</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;">Os Infiltrados, de Martin Scorsese ****</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><strong>Agosto</strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149613825272571698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 425px; CURSOR: hand; HEIGHT: 109px; TEXT-ALIGN: center" height="86" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3cafYHP5zI/AAAAAAAAA0g/4d8U1P4fq9c/s400/ScreenHunter_25+Dec.+30+02.09.jpg" width="416" border="0" /></span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><span style="color:#ff0000;"><strong>Bug</strong></span>, de William Friedkin *****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Velvet Goldmine</strong></span>, de Tod Haynes *****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Pulp Fiction</strong></span>, de Quentin Tarantino ****<br /><br />A Dama na Água, de M.Night Shylaman ***<br /><br />Rota Mortal, de John Shiban *<br /><br />O Diabo Veste Prada, de David Frankel ***1/2<br /><br />Uma vida iluminada, de Liev Schreiber ***1/2<br /><br />Dizem por ai, de Rob Reiner ***</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;">E se fosse verdade, de Mark Water ***</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><strong>Setembro</strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149613825272571682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 424px; CURSOR: hand; HEIGHT: 108px; TEXT-ALIGN: center" height="83" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3cafYHP5yI/AAAAAAAAA0Y/EvjeHvKDljQ/s400/ScreenHunter_24+Dec.+30+02.09.jpg" width="413" border="0" /></span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><span style="color:#ff0000;"><strong>O Despertar de uma paixão (The Painted Veil)</strong></span>, de John Curran ****1/2<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Cinema, Aspirinas e Urubus</strong></span>, de Marcelo Gomes *****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>O Fabuloso destino de Amélie Poulain</strong></span>, de Jean-Pierre Jeunet ****<br /><br />Thelma e Louise, de Ridley Scott ***1/2<br /><br />No ritmo do amor, de Eitan Anner ***1/2<br /><br />Garden State – Hora de Voltar, de Zach Braff ****<br /><br />Nicotina, de Hugo Rodriguez ***1/2<br /><br />A Intérprete, de Sidney Pollack **1/2<br /><br /><strong>E sua mãe também</strong>, de Alfonso Cuáron ****</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;">Half Nelson, de Ryan Fleck ***</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><strong>Outubro</strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149613614819174162" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 425px; CURSOR: hand; HEIGHT: 109px; TEXT-ALIGN: center" height="98" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3caTIHP5xI/AAAAAAAAA0Q/AqWVmmywz_8/s400/ScreenHunter_23+Dec.+30+02.09.jpg" width="416" border="0" /></span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><span style="color:#ff0000;"><strong>Tropa de Elite</strong></span>, de José Padilha ****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>O Sétimo Selo</strong></span>, de Ingmar Bergman ****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Safe</strong></span>, de Tod Haynes ****<br /><br />Cassino Royale, de Martin Campbell ***<br /><br />O Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles ****<br /><br />Muito bem acompanhada, de Clare Kilner **1/2<br /><br />O Massacre da Serra Elétrica – O inicio, de Jonathan Liebesman **<br /><br />Albergue Espanhol, de Cédric Klapisch ****<br /><br />Nunca é tarde para amar, de Amy Heckerling **1/2</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;">Paris Te amo, vários diretores ***</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><strong>Novembro</strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149613610524206850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 425px; CURSOR: hand; HEIGHT: 111px; TEXT-ALIGN: center" height="97" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3caS4HP5wI/AAAAAAAAA0I/-Zu3J9dtKdc/s400/ScreenHunter_22+Dec.+30+02.08.jpg" width="411" border="0" /></span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><span style="color:#ff0000;"><strong>Último tango em Paris</strong></span>, de Bernardo Bertolucci *****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Ed Wood</strong></span>, de Tim Burton ****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>A Árvore dos tamancos</strong></span>, de Ermanno Olmi ****<br /><br />A marcha dos pingüins, de Luc Jacquet ****<br /><br /><strong>A Passagem</strong>, de Marc Foster ***1/2<br /><br />A Lei do desejo, de Pedro Almodóvar ****<br /><br />Má educação, de Pedro Almodóvar ***<br /><br />Carne Trêmula, de Pedro Almodóvar ****<br /><br />Crash – Estranhos Prazeres, de David Cronenberg ***1/2</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;"><strong>Dezembro</strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5149612837430093554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 425px; CURSOR: hand; HEIGHT: 112px; TEXT-ALIGN: center" height="103" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R3cZl4HP5vI/AAAAAAAAA0A/3tkQTC6zQj4/s400/ScreenHunter_21+Dec.+30+02.07.jpg" width="422" border="0" /><span style="color:#ff0000;"><strong>Saraband</strong></span>, de Ingmar Bergman *****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Os Idiotas</strong></span>, de Lars Von Trier *****<br /><br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Babel</strong></span>, de Alejandro Iñárritu ****1/2<br /><br />Senhores do Crime, de David Cronenberg ***1/2<br /><br />Gerry, de Gus Van Sant ***1/2<br /><br />Cova Rasa, de Danny Boyle ****<br /><br />Piaf - La Môme, de Oliver Dahan ****<br /><br />Menina de Ouro, de Clint Eastwood ***<br /><br />Closer, de Mike Nichols ***1/2<br /><br />Julgamento em West Point, de Harry Moses **1/2<br /><br />Suspiria, de Dario Argento ****<br /><br />Noites de Cabíria, de Frederico Fellini *****<br /><br />O Sorriso de Mona Lisa, de Mike Newell ***1/2</span></p><p align="center"><span style="color:#000000;">Zodíaco, de David Fincher ****<br /><br />Floresta do Mal, de Joe Lynch **1/2<br /><br />Apocalypto, de Mel Gibson ***<br /><br />História Real, de David Lych ****<br /><br />Alma de Herói, de Gary Ross ***1/2</span></p>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-2556160996096565112007-12-22T20:00:00.000-02:002007-12-22T20:53:06.217-02:00...to say hallelujah - Noites de Cabíria<div align="center"><span style="color:#000000;"><em>"...está dizendo que ele me jogou na água por 40.000 libras?"</em></span></div><div align="center"><em><span ></span></em></div><div align="center"><em><span style="color:#000000;"></span></em></div><div align="center"><em><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146922061893985970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 359px; CURSOR: hand; HEIGHT: 237px; TEXT-ALIGN: center" height="240" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R22KWIHP5rI/AAAAAAAAAzg/z5wyCBNZGJ4/s400/Cabiria.jpg" width="336" border="0" /></span></em></div><div align="center"><span style="color:#000000;"><em>"Um pedaço de frango espanta os maus pensamentos..."</em><br /><em></em><br /></div><p align="center"></span><span style="color:#000000;"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146923371859011282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 365px; CURSOR: hand; HEIGHT: 231px; TEXT-ALIGN: center" height="295" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R22LiYHP5tI/AAAAAAAAAzw/cLHNBD-XZ-k/s400/ScreenHunter_03+Dec.+22+18.33.jpg" width="377" border="0" />"...eu daria meu dinheiro por amor. Mas eles roubam."</em></span></p><p align="center"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R22KWYHP5sI/AAAAAAAAAzo/fZxQkenZrOk/s1600-h/sfgs.jpg"><em><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146922066188953282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 361px; CURSOR: hand; HEIGHT: 228px; TEXT-ALIGN: center" height="237" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R22KWYHP5sI/AAAAAAAAAzo/fZxQkenZrOk/s400/sfgs.jpg" width="367" border="0" /></span></em></a><em><span style="color:#000000;">"...tenho tudo o que preciso. Até um termômetro."</span></em></p><div align="justify"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R22JnYHP5pI/AAAAAAAAAzQ/VI-5JqiBhC8/s1600-h/33198706_18dac3ae45.jpg"><span style="color:#000000;"><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5146921258735101586" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 365px; CURSOR: hand; HEIGHT: 236px; TEXT-ALIGN: center" height="307" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R22JnYHP5pI/AAAAAAAAAzQ/VI-5JqiBhC8/s400/33198706_18dac3ae45.jpg" width="388" border="0" /></em></span></a><span style="color:#000000;">Cabíria é um personagem universal e eterno. Nada melhor do que isso para tentar falar de Natal e Ano Novo, dois momentos que se resumem a um só. Assistir a excepcional Giulietta Masina neste personagem que Fellini nos apresenta é entender o que é sorrir, entristecer, rir, emocionar, sentir e sonhar com o Cinema. E o Cinema nada mais é do que o retrato ficcional da realidade de ficção. Viver a realidade desta arte é imitar a ficção da vida. Este período de final de ano não se limita a religiões dos homens e sim aos homens de religião, aqueles que vivem pela esperança de viver e viver. Por simples vontade de viver. Por imensa vontade de ganhar. Por inquieta vontade de insistir em desvendar. Por discreta vontade de viver e cultivar. O Natal é a perfeita cilada do homem. O momento em que todos se rendem a culpa e ao amor. O Ano Novo, o momento onde não há espaço para sangrar em lembranças, mas fazer delas o sangue a pulsar. Céticos ou não, todos nascem com o Natal e renascem ao ar de novo ano, ou somente ano novo.<br />O Blog Eco Social deseja a todos um belo espírito natalino e inovador. Seja ele como for, limitando-se a crenças ou não, deuses ou deusas, amor ou nascimento.<br />Noites de Cabíria não fala sobre Natal nem Ano Novo, mas é o retrato da perseverança em viver a vida rabiscada. Com cicatrizes na alma e um sorriso inesgotável, aprender a magia de chorar a vida e rir lágrimas do choro. Esta é a obra que deixo para representar este período que deveria durar o ano todo.<br /><span style="color:#ff0000;"><strong>Feliz Natal</strong></span> e um próspero <span style="color:#006600;"><strong>Ano Novo</strong></span>!</span></div><div align="justify"></div><div align="justify">Fiquem abaixo com essa magnífica cena de Noites de Cabíria. Ela traduz tudo!</div><div align="justify"></div><br /><p align="center"><embed style="WIDTH: 421px; HEIGHT: 352px" src="http://www.youtube.com/v/F86ZscT_kLw&rel=" width="421" height="352" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></embed></p>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-38379904575417190962007-12-15T17:40:00.000-02:002007-12-16T15:21:13.920-02:00...vinil de novo sêmen - Crash<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144299988654745138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 458px; HEIGHT: 118px; TEXT-ALIGN: center" height="113" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2Q5lYHP5jI/AAAAAAAAAyg/tsLF1DnkqXY/s400/ScreenHunter_01+Dec.+15+18.30.jpg" width="426" border="0" /> <div align="justify"><span style="COLOR: rgb(0,0,0);font-family:arial;" ><em>“James Ballard (James Spader) se envolve em um terrível acidente automobilístico que acaba atingido outro carro no qual está um casal. O homem morre e a mulher fica bastante ferida, mas após o trauma e a raiva inicial ela acaba se tornado amante de James. Ao mesmo tempo passam a freqüentar um grupo que tem como fetiche a reconstituição de acidentes de carros, nos quais famosas pessoas morreram. No entanto, estas reconstituições são propositadamente feitas sem nenhuma norma de segurança, aumentando sensivelmente o risco para quem participa da simulação e criando um clima de grande excitação para a platéia. A descoberta deste estranho prazer acaba atingindo a esposa de James e as relações sexuais tendem a serem quase sempre dentro de automóveis.”</em><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144300224877946434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 343px; HEIGHT: 182px; TEXT-ALIGN: center" height="235" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2Q5zIHP5kI/AAAAAAAAAyo/uSA-_n_I2dg/s400/399005206_fb42d83f24_o.jpg" width="399" border="0" /><span style="font-family:arial;">Adaptação do romance homônimo do inglês J.G. Ballard, publicado em 1973. David Cronenberg e sua mão engenhosa em expor o absurdo provocativo e repulsivo estilizado em arte consegue, talvez, fazer desta adaptação sua melhor obra. Em contrapartida, o romance de J.G. Ballard se diferencia e muito da adaptação do cineasta. O livro trabalha, estiliza e questiona o bizarro que se estabelece na metáfora aparentemente desconhecida. O foco do autor é mostrar a tecnologia e o homem interligados pelo prazer semântico sexual. Isso se torna o de menos ao decorrer da leitura quando a metáfora aos poucos se desfaz em sentidos provocativos a mente humana. A sexualidade que se cria entre os elementos, homem e tecnologia, soa quase como um ato de incesto. O homem exteriorizando prazer com sua criação, descobrindo simbioses e relações entre o meio de ferragens e novas modelagens acidentais do corpo humano, a ponto portanto de uma inversão de papéis: a tecnologia modificando e criando no homem sua nova sexualidade. J.G. Ballard vai mais além e estiliza em palavras uma nova arte, a arte da morte no colo tecnológico. A colisão entre os carros expõe um ritual de acasalamento e morte unindo homem e metal em um só ser. Esse conteúdo é muito bem trabalhado no livro. Através de descrições detalhadas e obscenas a obra se torna eficaz mesmo com sua meta bizarra e absurda, como os mais radicais gostam de definir. Se “perversão” e”bizarrice” povoa sua mente neste momento, considere-se talvez “normal” e equivocado. Ler Crash é uma experiência interessante e nova, que dispensa definição de livro para sadomasoquistas, tarados ou pervertidos, apesar de muitos apontarem os leitores dessa forma. Você não é exclusivamente o que você vê e lê. Acredito que temos a capacidade de peneirar todo tipo de conteúdo.</span></span></div><br /><p style="FONT-FAMILY: arial" align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144299138251220498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 396px; HEIGHT: 131px; TEXT-ALIGN: center" height="138" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2Q4z4HP5hI/AAAAAAAAAyQ/8vKrDIqlsIg/s400/crash1.jpg" width="396" border="0" /><a href="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2Q6HIHP5lI/AAAAAAAAAyw/_cp-l80uV4Q/s1600-h/72210.jpg"></a><span style="COLOR: rgb(0,0,0)"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2UqJYHP5oI/AAAAAAAAAzI/GE7BSBAS9nU/s1600-h/crash.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144564489920702082" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 232px; CURSOR: hand; HEIGHT: 296px" height="376" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2UqJYHP5oI/AAAAAAAAAzI/GE7BSBAS9nU/s400/crash.jpg" width="220" border="0" /></a>Não é difícil perceber que a adaptação para os cinemas da obra de Ballard no mínimo seria inviável, ainda que possível. Cronenberg se atreveu (e muito) e nos presenteou com um filme “maldito”, segundo críticos da época escandalizados pela obra ter recebido o Prêmio Especial do Júri do Festival Internacional de Cinema de Cannes. De maldito o filme não tem nada. Até mesmo perversão seria um termo exagerado para a adaptação. Não temos no filme a riqueza de detalhes nas descrições sexuais que há no livro. Os atos de acasalamento entre homem e tecnologia são descritos com precisão, apontando a ambição do autor em defender as inúmeras relações existentes entre ambos elementos, o que não vemos no filme é claro. Mesmo assim, esta é a deficiência da adaptação de Cronenberg, o foco semântico quase todo descartado. A estética da obra de Ballard está presente na ótima direção do cineasta, mas a estilização física dos atos sexuais se torna excessiva e equivocada. Sem dizer que o cineasta poupou muito em exposição física (talvez para driblar um pouco mais a censura, o que não adiantou). A cena homoerótica entre James Ballard e Vaughan deveria ser a mais cobiçada e trabalhada no filme, pois no livro representa quase que o clímax confirmado de que a tecnologia deixa no homem indefinições cegas em seu prazer sexual, mas o cineasta fez algo leve e irrelevante. Cronenberg voltou muito para a fantasia sexual e quase não usou a metáfora de Ballard. Temos no filme apenas um diálogo em que a nova sexualidade é citada, algo aproximadamente de um minuto e que no fim a exteriorização do prazer ainda se sobressai. O cineasta alterou a obra do autor tirando o conteúdo que daria compreensão a estética bizarra do filme. O que vemos é o cinema de Cronenberg. Para os que leram ao livro é comum sentir a ausência dos elementos da obra original, o livro.</span><br /><span style="COLOR: rgb(0,0,0)">Encontrei um artigo da Istoé de 1997 (leiam neste </span><a style="COLOR: rgb(0,0,0)" href="http://www.terra.com.br/istoe/cultura/142709.htm"><span style="COLOR: rgb(0,0,153)">link</span></a><span style="COLOR: rgb(0,0,0)"> antes de continuarem a leitura aqui) discutindo sobre Crash e a tendência artistica provocativa por meio do bizarro, polêmica, absurdos humanos e etc. É interessante o assunto abordado, mas a posição do redator é um tanto relativa e equivocada. Após a leitura percebi que trabalhos ousados a cerca do prazer estranho e desconhecido do homem são vias interessantes de discussão. Devemos respeitar na Arte as leis morais, éticas e conceituais? A opinião de Ivan Cláudio soa superficial demais para o assunto. A freqüente presença do bizarro e instigante em qualquer tipo de arte é uma saída natural do mundo. A sociedade está muito vestida a uniformes, padrões. Exibir realidade comum é fazer cópias de cópias. Exibir o provável estranho que se esconde por dentro da roupa social é mostrar mundos instrospectivos, que insistem em se omitir no meio moral e ético. O ser humano em minha humilde opinião é (heterogeneamente) bizarro e “pervertido” por natureza. Fantasias sexuais e taras estranhas estão ai para confirmar que o “provocativo” é apenas o que não se vê diretamente. Na adaptação de Crash, o termo psicopatologia aparece uma vez e já deixa marcado na obra enquanto no livro acaba se perdendo em meio de tanto sentidos. Talvez J.G. Ballard também pense como eu em relação a bizarros prazeres. Dizer que se tratam de patologia é inseguro. A camuflagem do ser humano é muito forte. Muito bem colocado no artigo da Istoé o exemplo do fotógrafo americano Robert Mapplethorpe e sua arte impensável, sexualmente suja e vulgar, beirando quase o limite bizarro do sexo. Suas obras chegaram atingir o preço de US$ 100 mil cada uma e atingiram uma popularidade relativamente grande quando foi exposta no Brasil. (Ver obras de Mapplethorpe neste </span><a style="COLOR: rgb(0,0,0)" href="http://images.google.com.br/images?q=Robert+Mapplethorpe&hl=pt-BR&um=1&ie=UTF-8&sa=N&tab=wi"><span style="COLOR: rgb(0,0,153)">link</span></a><span style="COLOR: rgb(0,0,0)">.)</span><br /><span style="COLOR: rgb(0,0,0)">Crash – Estranhos Prazeres é uma de várias obras que são taxadas de absurdas e julgadas em fins sensacionalistas de marketing para o lucro. Ao meu ver, Arte não existe. Existe a Arte dos outros, mas a Arte por si só não tem conceito. Vamos a um museu e vemos a arte dos outros, gostamos ou não. Definir Arte e dar a ela regras e leis baseadas nas nossas é equivocadamente frustrante. Sendo assim, se a Arte “bizarramente escandalizada” tem algum valor a não ser sensacionalista, não há motivos para julgá-la apenas como choque estético. Minha opinião, deixo claro!</span><br /><span style="COLOR: rgb(0,0,0)">Voltando a obra: darei 3 ½ estrelas para a adaptação pela sua direção e estética, infelizmente não posso desconsiderar a falta que a essência da obra original fez! Deixando claro que Cronenberg não acrescenta nada na obra, apenas modifica algumas coisas (inclusive o final, infelizmente). Ignorando a existência do livro, o cineasta fez o seu cinema e fez muito bem.</span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144300804698531426" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 271px; HEIGHT: 257px; TEXT-ALIGN: center" height="324" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2Q6U4HP5mI/AAAAAAAAAy4/qGDNoN2FWbA/s400/crash9.jpg" width="336" border="0" /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144304756068443762" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R2Q964HP5nI/AAAAAAAAAzA/JpgzHh00ViE/s400/tremeia.JPG" border="0" /> </p>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-76499012203900917012007-12-11T19:43:00.000-02:002007-12-11T20:51:08.327-02:00...sobre amigos e palha pequena - Cova Rasa<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5142836795841684034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 429px; CURSOR: hand; HEIGHT: 110px; TEXT-ALIGN: center" height="127" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R18G0WHzokI/AAAAAAAAAxY/NA7uvOyCJtQ/s400/wrw.JPG" width="407" border="0" /> <div><div><div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>“Alex (Ewan McGregor), David (Christopher Eccleston) e Juliet (Kerry Fox), que dividem um apartamento, concordam em permitir que Hugo (Keith Allen), um desconhecido, vá morar com eles, mas logo ele aparece morto, vítima de overdose. Entre seus pertences existe uma mala cheia de dinheiro, que faz com que a vida deles seja alterada de forma brutal.” </em></span></div><br /><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5142842452313612962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 350px; CURSOR: hand; HEIGHT: 183px; TEXT-ALIGN: center" height="199" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R18L9mHzoqI/AAAAAAAAAyI/Q_jhzPWMH9A/s400/egtw.bmp" width="350" border="0" /> <div align="justify"><em><span style="font-family:Arial;"></span></em></div><div align="justify"><em><span style="font-family:Arial;"></span></em></div><div align="justify"><em><span style="font-family:Arial;"></span></em></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em></em></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R18G-2HzomI/AAAAAAAAAxo/NZzNfD9rv8M/s1600-h/vsfw.JPG"></a>Nada como servir a mesa para os amigos e após a refeição ter a louça lavada por eles, os amigos. Nada como enterrar o morto rico e dividir sua fortuna entre eles...os amigos. Exagero meu não é mesmo? Amigo lavar a louça do jantar, dinheiro dividido...que piada! Não soa improvável apenas pra mim ou pra você, Danny Boyle também não vê razão nessa ilusão. E é nessa desconfiança que o também diretor de Trainspotting inicia sua vida cineasta. Cova Rasa não mente em identidade. O Boyle que conhecemos hoje é o de sempre. Aquele provocador cheio de birra e repulsa pelo ser humano, exibidor enojado pelos seus extremos e apreciador decadente de suas hipocrisias. É o que vemos nesse seu primeiro trabalho estrelado por Ewan McGregor, Kerry Fox, Christopher eccleston. Todos vivendo personagens de personalidades (Boyle adora mostrar isso). Talvez não teria sido um filme eficaz sem a direção dinâmica e versátil em gêneros. É incrível a facilidade que Boyle tem em divertir, estilizar dramas, perturbar, chocar, ironizar e finalizar em diversão. Dessa forma que Cova Rasa se desenvolve, desordenado em gênero e convincente em resultado. A premissa que parecia se estender em confusões clichês com alto toque de descontração e humor vai aos poucos e moderadamente se mostrando em imprevisíveis evoluções. Fazer pelo dinheiro. Matar pelo feito. Assumir o erro. Proteger o dinheiro. Nessa história não há espaço para os amigos. A grande questão do filme fica bem clara e preferivelmente, sem respostas. Até que ponto a amizade existe? Sem os amigos para confiar, o que fazer? Tê-los e não confiar, o que fazer? A cova não é funda o bastante e em certo momento ela transborda. E podem acreditar...não há espaço para os amigos. Danny Boyle começou com tudo isso e se fez um nome respeitado no Cinema. Ainda não cometeu nenhum deslize muito relevante, talvez chegou perto em Sunshine, mas mostrou que sabia o que estava fazendo. Não posso dizer o mesmo sobre Uma vida menos ordinária, pois ainda não vi. A Praia é a ferida delicada que aos poucos é apagada (também não posso falar muito, vi há tempos e nem mesmo conhecia Boyle). Sobre Cova Rasa, mais nada a falar. Não quero tirar a imprevisibilidade da obra. No mais, um ótimo começo na carreira de um cineasta que ainda vai fazer muito.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5142836795841684050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 378px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px; TEXT-ALIGN: center" height="218" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R18G0WHzolI/AAAAAAAAAxg/ZK34N2rzpgo/s400/wew.JPG" width="385" border="0" /></div></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5142837891058344562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R18H0GHzonI/AAAAAAAAAxw/i4VsLYTtUQo/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" /> <div align="justify"><div align="justify"></div></div></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-69435323887114185992007-12-07T20:47:00.000-02:002007-12-08T16:02:46.329-02:00...by Alternative Reel - Top 10 Disturbing Movies<a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nVHGHzoiI/AAAAAAAAAxI/lsdI_Ofq0zA/s1600-h/fe.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374767499289122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 415px; CURSOR: hand; HEIGHT: 133px; TEXT-ALIGN: center" height="151" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nVHGHzoiI/AAAAAAAAAxI/lsdI_Ofq0zA/s400/fe.JPG" width="420" border="0" /></a> <div><div><div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Não costumo postar artigos de outros sites no blog, mas sempre tem a primeira vez. E não é por opção que faço isso, mas domingo tenho uma singela provinha de vestibular para fazer e não tive tempo para ver nenhum filme nem mesmo para escrever sobre os que vi no final de semana passado. Então está feito (ou melhor, está postado o já feito)!<br />A lista abaixo foi divulgada na sessão top teen do site </span><a href="http://www.alternativereel.com/" target="_blank"><span style="font-family:arial;color:#000099;">Alternative Reel</span></a><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"> e apresenta uma relação dos 10 filmes mais perturbadores de todos os tempos. As descrições de cada filme foi feita pelo site </span><a href="http://z003.ig.com.br/ig/36/03/104707/blig/toscorama/2007_11.html#"><span style="color:#000099;">Toscorama</span></a><span style="color:#000000;">.<br />Deixo claro que estou fazendo uma repostagem fiel ao original! Não significa que concordo com todos que estão na lista nem com a ordem. Eraserhead, Laranja Mecânica e Freaks eu assino embaixo, mas acho que Freaks merecia pelo menos a 4ª posição. Há também quem sinta a falta de Cannibal Holocaust...e vários outros! Bom...discutimos mais pelos coments!<br />(Fonte: Toscorama; Alternative Reel).<br /></span><br /><strong><span style="color:#cc0000;">10 - Monstros (Freaks):</span></strong> <span style="color:#000000;">Em um circo de atrações bizarras, a linda trapezista Cleopatra é cortejada pelo anão Hans, mas o rejeita até descobrir que este herdou uma fortuna. Seu plano, forjado com o amante Hercules, é casar para depois envenenar o pequeno, mas logo a armação é descoberta e os diferentes se unem pela vingança. O diretor Tod Browning, um ex-contorcionista de circo, havia feito no ano anterior o clássico Drácula com Bela Lugosi.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374037354848658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 363px; CURSOR: hand; HEIGHT: 229px; TEXT-ALIGN: center" height="272" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nUcmHzoZI/AAAAAAAAAwA/uBna8nYPnvM/s400/482080477_59e26914fd.jpg" width="400" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>9 - A Vingança de Jennifer (I Spit on your Grave):</strong></span> <span style="color:#000000;">Sexploitation de 1978: "esta mulher cortou, mutilou e queimou 5 homens, os deixando irreconhecíveis...mas nenhum júri na América a condenaria!"<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374303642821090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 273px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" height="364" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nUsGHzoeI/AAAAAAAAAwo/59T6jYYho9k/s400/1881431654_b15f236b60_o.jpg" width="273" border="0" /><span style="color:#cc0000;"><strong>8 - El Topo:</strong></span> <span style="color:#000000;">Anões sem membros e outros personagens bizarros habitam o faroeste surrealista dirigido pelo chileno Alejandro Jodorowsky em 1970. Diz a lenda que o cineasta quer fazer uma continuação estrelada por Johnny Depp e Marilyn Manson.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374299347853778" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 261px; CURSOR: hand; HEIGHT: 294px; TEXT-ALIGN: center" height="374" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nUr2HzodI/AAAAAAAAAwg/rGKfHZ41JIs/s400/1880636835_503d09eeda.jpg" width="266" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>7 - Audition:</strong></span> <span style="color:#000000;">Uma falsa audição para um filme dá início a um relacionamento doentio entre uma jovem bailarina e um viúvo. Tenso e dirigido com maestria pelo japonês Takeshi Miike em 1999, o filme inspirou Eli Roth a fazer O Albergue.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374595700597266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 354px; CURSOR: hand; HEIGHT: 224px; TEXT-ALIGN: center" height="252" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nU9GHzohI/AAAAAAAAAxA/TJMRfqRp31k/s400/thumbnail.jpg" width="400" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>6 - Laranja Mecânica (A Clockwork Orange):</strong></span> <span style="color:#000000;">Kubrick, Malcolm McDowell pré-Calígula, ultra-violência, repressão, lavagem cerebral e Beethoven. Um marco para o cinema!<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374295052886466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 354px; CURSOR: hand; HEIGHT: 217px; TEXT-ALIGN: center" height="281" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nUrmHzocI/AAAAAAAAAwY/ZYrAS1DvfHA/s400/1881516834_1cac371e10_o.jpg" width="400" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>5 - Aniversário Macabro (Last House on the Left):</strong></span> <span style="color:#000000;">O filme de estréia de Wes Craven (que décadas mais tarde assinaria a medíocre série Pânico). Lançado em 1972, Aniversário Macabro antecipou longas como O Massacre da Serra Elétrica (1974) e Quadrilha de Sádicos, realizado pelo próprio Craven em 1977.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374587110662642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 256px; CURSOR: hand; HEIGHT: 308px; TEXT-ALIGN: center" height="344" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nU8mHzofI/AAAAAAAAAww/da2hV5sYxco/s400/1881561952_bbfebdb331.jpg" width="270" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>4 - Henry - Retrato de um Assassino (Henry - Portrait of a Serial Killer):</strong></span> <span style="color:#000000;">John MacNaughton (Garotas Selvagens) dirigiu em 1986 este filme que traz um assustador Michael Rooker como o psicopata do título, inspirado no matador real Henry Lee Lucas. A cena de estupro, rodada de forma fria e em estilo semi-documental, é chocante.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374591405629954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 353px; CURSOR: hand; HEIGHT: 223px; TEXT-ALIGN: center" height="247" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nU82HzogI/AAAAAAAAAw4/QqQchfBa0Tw/s400/fondue_henryportraitofaserialkiller_wideweb__470x328,0.jpg" width="400" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>3 - Salò ou os 120 Dias de Sodoma (Salò o le 120 gionate di Sodoma):</strong></span> <span style="color:#000000;">Polêmico, censurado, banido e clássico, como Laranja Mecânica. Na trama, um grupo de fascistas submete jovens a 120 dias de torturas inimagináveis. O filme de Pier Paolo Pasolini é difícil de encarar, principalmente na famosa cena da coprofagia.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374045944783282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 356px; CURSOR: hand; HEIGHT: 216px; TEXT-ALIGN: center" height="263" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nUdGHzobI/AAAAAAAAAwQ/gCCnJkIHXqw/s400/1881629116_b2bc9c56fc_o.jpg" width="374" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>2 - Irreversível (Irreversible):</strong></span> <span style="color:#000000;">A idéia do diretor franco-argentino Gaspar Noé era incomodar e ele consegue isso a partir do 1° segundo de projeção, com os créditos subindo ao contrário na tela. Começa então um festival de violência cujo ápice, no meio da película, é um estupro em tempo real e com a câmera fixa, que transforma o espectador em testemunha impotente (ou em um sádico voyeur).<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374041649815970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 367px; CURSOR: hand; HEIGHT: 174px; TEXT-ALIGN: center" height="174" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nUc2HzoaI/AAAAAAAAAwI/Ie7UVRtiVPk/s400/1881667458_ceb2d4d897_o.jpg" width="372" border="0" /><br /><span style="color:#cc0000;"><strong>1 - Eraserhead:</strong></span> <span style="color:#000000;">Particularidade de David Lynch que levou 5 anos para ser feito, sendo lançado em 1977. Mostra o cotidiano deprimente de um homem em um mundo desolador. Neste cenário, o protagonista se torna pai de uma criança mutante. Bizarro e cultuado como os demais trabalhos de Lynch, uma experiência atípica e intrigante.</span></span><span style="color:#000000;"> </span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5141374771794256434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 357px; CURSOR: hand; HEIGHT: 216px; TEXT-ALIGN: center" height="272" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R1nVHWHzojI/AAAAAAAAAxQ/ehMXpA4e3YE/s400/sjff_01_img0163.jpg" width="400" border="0" /></div></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com23tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-73362295036742461952007-11-29T20:09:00.000-02:002007-11-29T22:35:42.721-02:00...admirável mundo tolo - Babel<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138406963730749058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 429px; CURSOR: hand; HEIGHT: 123px; TEXT-ALIGN: center" height="127" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09J6LiQloI/AAAAAAAAAuo/hrAc3EBZqlc/s400/cisge.JPG" width="413" border="0" /> <div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>"Um ônibus repleto de turistas atravessa uma região montanhosa do Marrocos. Entre os viajantes estão Richard (Brad Pitt) e Susan (Cate Blanchett), um casal de americanos. Ali perto os meninos Ahmed (Said Tarchani) e Youssef (Boubker At El Caid) manejam um rifle que seu pai lhes deu para proteger a pequena criação de cabras da família. Um tiro atinge o ônibus, ferindo Susan. A partir daí o filme mostra como este fato afeta a vida de pessoas em vários pontos diferentes do mundo: nos Estados Unidos, onde Richard e Susan deixaram seus filhos aos cuidados da babá mexicana; no Japão, onde um homem (Kôji Yakusho) tenta superar a morte trágica de sua mulher e ajudar a filha surda (Rinko Kinkuchi) a aceitar a perda, enquanto a adolescente sofre a exclusão social e sexual; no México, para onde a babá (Adriana Barraza) acaba levando as crianças; e ali mesmo, no Marrocos, onde a polícia passa a procurar suspeitos de um ato terrorista."<br /></em><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09O1riQlrI/AAAAAAAAAvA/adlJRf6qt4Q/s1600-h/dhdyhr.bmp"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138412383979476658" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 180px; CURSOR: hand; HEIGHT: 281px" height="331" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09O1riQlrI/AAAAAAAAAvA/adlJRf6qt4Q/s400/dhdyhr.bmp" width="162" border="0" /></span></a>Alejandro González-Iñárritu fecha com chave de ouro a trilogia sobre ligações trágicas/perdas que iniciou com o excepcional <em>Amores Brutos</em>, sucedido por <em>21 Gramas</em>. Em <em>Babel</em> o cineasta não poupa sua linha de inovação e audácia que mostrou possuir durante as produções anteriores e cria seu ambiente de maiores dimensões, a atmosfera da globalização.<br />Neste quadro gigantesco, o cineasta mexicano utiliza novamente a teoria do Caos em sua forma comum e aceitável. Nada de borboletas. Pelo contrário, um fato que não só liga o mundo como também faz a sua lógica de funcionamento. A diferenciação é que dessa vez Iñárritu põe em cena um apanhado maior (bem maior) de situações, assuntos e discussões em meio de sua narrativa fria e trágica. O “tudo”, ao contrário do que dizem, não gira em torno de uma coisa só. É uma dimensão relacionada a um elemento comum em todas as histórias (a arma), mas cada situação se desenvolve com assuntos e rumos diferentes. É o que torna <em>Babel</em> um filme global e rico. Vemos histórias, mundos e culturas diferentes, mas a tragédia e o drama são universais e interligados. O que mostra ainda existirem “ligações” mesmo nos dias de hoje que o contato direto e corpóreo, foi trocado por fios e ondas “da comunicação a distância”.<br />Iñárritu já merece aplausos pela sua coragem! Termina sua trilogia temática com um filme de Q comercial, presente nos cinemas do mundo inteiro, o mais “maketinzado” e com Brad Pitt e Cate Blanchett no elenco! Mais coragem ainda é o fato de se tratar de sua obra mais “crítica” exposta em detalhes quase implícitos, ora em cena com leveza ora em cena com malandragem e esperteza. O cineasta aponta a intolerância, petulância e arrogância norte americana com outras culturas, a mania de sempre se julgarem vítimas de terrorismo (antes mesmo de saber as causas reias), a mídia que por mais globalizada que seja ainda é ineficiente (“talvez” intencionalmente) em informações fiéis gerando distorções e alongamentos dos fatos, o paradoxo de relação e tratamento entre mexicanos e americanos na fronteira, o choque de culturas (magistral as cenas das crianças norte americanas no México, totalmente diferente das mexicanas e das marroquinas), a exclusão dos surdo-mudos e os reflexos disso acompanhado de cenas intensas interpretadas pela Rinko Kinkuchi vivendo uma adolescente que anseia pelo seu primeiro ato sexual, entre outros. Tudo isso exposto com muito cuidado e delicadeza. Mas não há como negar as pontadas críticas, pois estão lá e muito bem colocadas. </span></div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138412607317776066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 392px; CURSOR: hand; HEIGHT: 165px; TEXT-ALIGN: center" height="165" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09PCriQlsI/AAAAAAAAAvI/I2oaHa8ueoE/s400/ScreenHunter_03+Nov.+28+21.35.gif" width="400" border="0" /> <div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Novamente vemos o ser humano perdendo o equilibro, a dimensão trágica que ele pode causar por agir apenas pelo instinto precipitado. E nisso Iñárritu é mais que experiente.<br />Tudo muito bem feito. Edição, Montagem, Roteiro, Fotografia, Trilha Sonora e afins. É inevitável a sensação de produção impecável, bem cuidada e trabalhada que todos sabem se tratar do tipo que atrai a Academia em tempos de Oscar. E atraiu. Das indicações, levou a estatueta por Melhor Trilha Sonora (mais que merecido por sinal). Uma trilha excepcional, de ápices e quedas sempre expressando a melancolia trágica, fria. A musicalidade fica ainda mais intensa no contexto de inúmeras cenas marcantes, outro ponto que o cineasta mexicano sempre dominou muito bem. <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138407376047609490" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09KSLiQlpI/AAAAAAAAAuw/TkES0zWNoto/s400/fsfws.JPG" border="0" /><em>Babel</em> é como uma seqüência de um filme, sendo assim antes de vê-lo é requisito assistir o filme inicial. O que quero dizer é óbvio e necessário. Para compreender <em>Babel</em> é essencial que seus outros dois projetos sejam vistos antes. Não só para compreender a este filme, mas para entender o cinema de Iñárritu e seu estilo. Um cineasta que se comunica mais pelos gestos e pelo silêncio, uma característica que exige a reciprocidade entre os sentimentos do que constrói com os que espera criar em quem vê. Depois de feito isso ai sim há um crédito para as críticas. As cabíveis por gentileza, somente as cabíveis e racionais. Dizer, por exemplo, que se trata de um filme vazio soa vulgar e impensável. Uma prova de olhar superficial em uma obra que exige entendimento e análises. Assumo que não são todos que apreciam o cinema desse cineasta. Mas não gostar é aceitável, desde que não o julguem se baseando nisso. Filosofia “É ruim, porque não gosto”!? <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138414050426787538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="139" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09QWriQltI/AAAAAAAAAvQ/_yn45wg1XvM/s400/eqerq.JPG" width="400" border="0" /> Repito o que disse na comunidade dos blogueiros cinéfilos: o que realmente há de errado com <em>Babel</em>? De forma alguma estou querendo dizer que o filme não contém erros, mas se há e se insistem em apontá-los, pois que indiquem com clareza os verdadeiros erros. Eu realmente fico extremamente irritado quando vejo algo bom, muito bom, ótimo ou excelente e alguns pretensiosos desmiolados(e ainda chamam o cineasta de pretensioso) criam um mundo de “falsos defeitos”. Enfim, aqueles absurdos que você lê ou escuta e logo após sente vontade de esmurrar ou bater a cabeça no teclado tentando esquecer que acabou de ler algo ridiculamente tosco e inexistente! Outro fato patético é a onda do momento. Se o filme está sendo considerado aos quatro cantos de obra-prima, não aparece quem se queixe do mesmo dando a ele 1 estrela. Quando o contrário, um filme esperado cair na crítica comercial e de mau gosto, a tendência são todos assistirem ao filme procurando os erros que quando não encontram, criam! E desculpas peço aos excelentíssimos críticos que acabam de vestir a carapuça! Afinal, cinema é isso não é mesmo!? Existe todo um complexo de ignorantes, acéfalos, arrogantes e indefinidos. Sorte também existir o lado oposto a isso, que é um primor para a sétima arte. (Sorte em dobro saber que meu blog é lido por esta camada mais rara, o que torna esse desabafo até desnecessário. Com raras exceções, claro).<br />É melhor pensarmos mais e melhor antes de dizer e escrever sobre qualquer coisa, principalmente sobre cinema.</span></div><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138419410545972962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 391px; CURSOR: hand; HEIGHT: 236px; TEXT-ALIGN: center" height="241" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09VOriQluI/AAAAAAAAAvY/awBP4ga4J6k/s400/18644580.jpg" width="400" border="0" /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138419612409435890" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R09VabiQlvI/AAAAAAAAAvg/cNxBRAT1wcA/s400/ScreenHunter_05+Apr.+25+21.22.jpg" border="0" /></span> <div><span style="font-family:arial;color:#000000;"></span><div><div><div><div><div></div></div></div></div></div></div></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-74976829560635031982007-11-23T14:22:00.000-02:002007-11-24T18:03:46.356-02:00...de início ao dentro - Os idiotas<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5136075067071960530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 409px; CURSOR: hand; HEIGHT: 111px; TEXT-ALIGN: center" height="108" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R0cBD7iQldI/AAAAAAAAAtQ/8vBR70IUx7o/s400/xap.JPG" width="400" border="0" /> <div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"><em>“Um grupo de pessoas se junta numa grande residência e dedicam-se a procurar o idiota que está dentro de cada um, entrando em "paranóia", babando-se e passando em público por verdadeiros deficientes mentais, como forma de se libertarem dos seus problemas e de chocarem as instituições burguesas.”</em> </span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5136076200943326722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R0cCF7iQlgI/AAAAAAAAAto/vEuuOgvX99E/s400/the_idiots.jpg" border="0" /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R0cDgriQlhI/AAAAAAAAAtw/tojXWsuS6X4/s1600-h/xapid.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5136077760016455186" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 340px; CURSOR: hand; HEIGHT: 104px" height="134" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R0cDgriQlhI/AAAAAAAAAtw/tojXWsuS6X4/s400/xapid.JPG" width="440" border="0" /></a>Antes de comentar sobre o filme quero avisar que a partir de hoje irei responder todos os comentários. Uma prática que nunca tive, mas percebi que é eficiente. Gera discussões e alongamentos que nem sempre se vêem nos textos. Sendo assim, espero que voltem a ler os comentários do blog pois irei respondê-los. </span></span><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;">Os idiotas é uma produção conhecida como <em>Dogma #2</em>, regida nos preceitos do Dogma 95. Não cabe julgar a obra avaliando seus exageros forçados de falhas, sua aparência quase de “vídeo amador”, microfones aparecendo e tudo mais que é permitido pelo Dogma 95. É desnecessário e sem valor, já que somente o sentido experimental da obra é o relevante.<br />O Dogma 95 foi formado por Lars von Trier, Thomas Vinterberg, Christian Levring e Søren Kragh-Jacobsen e o seu manifesto foi escrito pelos dois primeiros. O primeiro filme a receber o "certificado de aprovação" foi </span></span><a href="http://www.cinedie.com/festen.htm"><strong><span style="font-family:arial;color:#000000;">Festen</span></strong></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"> (1998), de Vinterberg, conhecido por <em>Dogma #1</em>. A regras do Dogma 95 são: não filmar em estúdio, não usar adereços de cena, não gravar som separado da imagem, não colocar a câmara num suporte, filmar em cor sem utilização de iluminação especial, sem filtros ou tratamento óptico, sem ação superficial (homicídios, armas, etc), no tempo presente (sem "alienação geográfica e temporal"), filmes de gênero estão proibidos, o formato é Academia 35mm (o formato clássico, praticamente idêntico ao da TV), o realizador não pode ser creditado.<br />Lars Von Trier através de um cinema tecnicamente “fácil” e sem frescuras (a prova de que cinema não se faz somente com dinheiro e os tão cobiçados recursos), nos apresenta uma obra imortal e peculiar. <em>Os idiotas</em> é um filme cheio de símbolos e sentidos inacabados deixando em aberto diversas compreensões: particulares e coletivas. Apesar de que em vagos momentos os “idiotas” em si justifiquem a sociedade criada no choque às instituições burguesas e a classe média, fica totalmente arriscado julgar a obra apenas em preceitos sócio-políticos quando um campo de dimensões psicológicas individuais mostra ser a semente dos fatos.</span></div><p align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5136078155153446434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 331px; CURSOR: hand; HEIGHT: 205px; TEXT-ALIGN: center" height="230" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R0cD3riQliI/AAAAAAAAAt4/7UOgnRoJPx8/s400/idioterne.jpg" width="347" border="0" />A prática de se passarem por deficientes mentais em público é quase irrelevante, talvez um motivo falso criado para convencer de que o fundamento político é a base essencial do grupo. A introspectividade da obra está nos momentos em que os “idiotas” procuram o idiota que existe dentro de cada um, quando passam a agir como tais em sua particularidade, sozinhos e entre eles. O ápice da produção é mostrar nesses momentos de paranóia (como é dito no filme) a melancolia e necessidade de cada um de se libertarem da camuflagem interior e exterior. É assombroso pensar que tudo que vivemos seja na verdade, uma ficção. Somos uma ficção. A libertação, a piração, a demência buscada pelos idiotas do filme é mais do que um refugio, é a busca pela realidade interior. Quando em “paranóia”, sob comportamento de insanidade, as pessoas se sentiam vivas, reais e inocentadas, viviam a natureza do ser e a expulsão do ser social. Pode parecer romântico, mas de longe deve ser encarado dessa forma. A obra de Von Trier é absurdamente incomoda de tão compreensível que se torna. O mundo e o homem cria nossa postura, nossa casca, nossa razão. Os idiotas é um grito de libertação e gozo, julgando a idiotice ser a felicidade.<br />O filme é cheio de momentos significativos, cenas fortes e muito bem interpretadas por um elenco de sintonia impressionante. Há momentos que a idiotice forçada atinge limites agressivos, mantendo um verdadeiro estado de paranóia no indivíduo. São inúmeras experiências que não se pode explicar. Até mesmo para o grupo é difícil entender ou explicar o que realmente buscam, gerando discussões contraditórias entre eles e ressaltando em auto analises frustrantes.<br />Von Trier estava realmente inspiradíssimo quando assumiu o projeto ousado e previsivelmente cult (tão cult que chega a ser rotulado em vários sites de gênero comédia). Sem dúvida um filme a mais para o cinema experimental.<br />Uma experiência excepcional! (<a href="http://www.youtube.com/watch?v=iR2S-p4g5Sg"><span style="color:#000000;"><strong>Trailer</strong></span></a> - Apenas para sentir a atmosfera do filme! O trailer lembra "vídeos caseiros" e documentário, mas de longe se percebe isso no filme em si.)<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5136078326952138290" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 305px; CURSOR: hand; HEIGHT: 211px; TEXT-ALIGN: center" height="250" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R0cEBriQljI/AAAAAAAAAuA/oc_RWJfgVhU/s400/ScreenHunter_06+Nov.+23+14.02.jpg" width="394" border="0" /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:Arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5136084997036348994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/R0cKF7iQlkI/AAAAAAAAAuI/Z451D82iBWA/s400/5.JPG" border="0" /></span></p><p align="justify"></p>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-36765061.post-75241647224159199562007-11-16T18:10:00.000-02:002007-11-16T19:26:04.519-02:00...será que tenho talento? - Ed Wood<div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133547225415193858" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 397px; CURSOR: hand; HEIGHT: 114px; TEXT-ALIGN: center" height="116" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4GALiQlQI/AAAAAAAAAro/0AMkagKf1OI/s400/caps.JPG" width="400" border="0" /> <div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>“Ed Wood é um produtor e diretor de </em></span><a title="Filme trash" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filme_trash"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>filmes trash</em></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em> de </em></span><a title="Terror (gênero)" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terror_(gênero)"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>terror</em></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em> e </em></span><a title="Ficção científica" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficção_científica"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>ficção científica</em></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>, que usa da inventividade para fazer frente aos parcos recursos técnicos e orçamentários dos quais dispõe. A história se passa na </em></span><a title="Década de 1950" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Década_de_1950"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>década de 1950</em></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>, quando Ed se envolveu com um grupo de atores desajustados, entre os quais estava </em></span><a title="Bela Lugosi" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bela_Lugosi"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>Bela Lugosi</em></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"><em>, já em final de carreira.”</em></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Ironia cinematográfica! Tim Burton faz do fracasso o sucesso ao retratar a vida de Edward Davis Wood Jr., cineasta que após a morte é conhecido por seu rótulo de pior diretor de todos os tempos. <em>Ed Wood</em> é mais que uma simples e tradicional biografia, é cinema de gênero e marca. Burton não deixa de lado seu estilo caricato e bizarro e faz um filme eficiente na reciprocidade de fato e cinema. A atmosfera sombria e quase noir quebrada pelo humor eficaz do cineasta, o preto e branco proposital, a iluminação e estética digna de terror clássico, a trilha sonora típica do gênero e os movimentos de câmera audaciosos, tudo em perfeita harmonia e controle. </span><span style="font-family:arial;"><br /><span style="color:#000000;"></div></span></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133547109451076850" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 361px; CURSOR: hand; HEIGHT: 215px; TEXT-ALIGN: center" height="254" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4F5biQlPI/AAAAAAAAArg/K1KqBQucAJE/s400/1176921217.jpg" width="365" border="0" /><span style="font-family:arial;color:#000000;">Momento wikipédia...<br />Edward Davis Wood Jr. (1924-1978) foi um produtor estadunidense de clássicos de terror e ficção cientifica. Seus trabalhos se destacaram pela inventividade frente aos limitados recursos técnicos e orçamentários dos quais dispunha. Com efeitos especiais considerados um tanto quanto duvidosos no que diz respeito à qualidade, tinha cenas muitas vezes apresentadas de forma descontínua, o que evidencia que para este diretor a principal linguagem era a imagética e não a linearidade do assunto em questão, o que acabava por gerar, segundo muitos especialistas do gênero, planos peliculares sem um sequenciamento cronológico padrão e tramas que seguiam este mesmo molde. O filme de maior sucesso de Ed Wood foi filmado em 1956 sob o título original de </span><a title="Plan 9 From Outer Space" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Plan_9_From_Outer_Space"><span style="font-family:arial;color:#000000;"><strong><em>Plan 9 From Outer Space</em></strong></span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;"> (<em>Plano 9 do Espaço Sideral</em>). Muitos adoradores do cinema </span><a title="Trash" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Trash"><span style="font-family:arial;color:#000000;">trash</span></a><span style="color:#000000;"> <span style="font-family:arial;">o celebram como um clássico </span></span><a title="Cult" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cult"><span style="font-family:arial;color:#000000;">cult</span></a><span style="color:#000000;"><span style="font-family:arial;">. </span><br /></span><span style="font-family:arial;color:#000000;"><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133547594782381346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 425px; CURSOR: hand; HEIGHT: 139px; TEXT-ALIGN: center" height="137" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4GVriQlSI/AAAAAAAAAr4/o-gjh_jSJAg/s400/vsxfs.JPG" width="413" border="0" /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4GbriQlTI/AAAAAAAAAsA/TX2ACx74n9g/s1600-h/csa.JPG"><span style="font-family:arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133547697861596466" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 266px; CURSOR: hand; HEIGHT: 205px" height="227" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4GbriQlTI/AAAAAAAAAsA/TX2ACx74n9g/s400/csa.JPG" width="287" border="0" /></span></a>É de se notar que Tim Burton e Ed Wood mantêm um certo paralelismo de estilos quando assistimos a esse filme. Também fica claro que há diferenças significativas entre ambos. Ed Wood é um sem talento talentoso em persistência, sem razão e bom senso em técnica e absurdamente superficial e corriqueiro em roteiro. A tragédia em pessoa não é mesmo!?...Não, que maldade! Depois dessa magnífica e deliciosa experiência que Burton nos apresenta é impossível não se sensibilizar com a vontade ingênua de Wood em fazer cinema, interpretado magistralmente por Johnny Depp. Bom, pelo menos é isso que Burton nos passa, apenas o lado de “ascendência decadente” ou vice-versa. Não vemos no filme um cineasta chorão, lamentando sua falta de talento (pelo contrário, ele se convence do contrário) ,bêbado e viciado sem nenhum motivo para viver. O Ed Wood do filme está na fase que a força de vontade supera os tombos da profissão. Isso fica claro quando um produtor após ver o filme do cineasta diz a ele: “O pior filme que já vi”. E Wood responde: “Pois o próximo será melhor (sorridente)”!<br />Não sou um dos melhores para falar de Tim Burton, apesar de ter visto quase todos os seus filmes nunca fui de querer notar detalhes ou avaliá-los a fundo, mas considero <em>Ed Wood</em> o seu melhor filme. Burton com seu roteiro dinâmico e eficaz discute também os problemas do meio cinematográfico em que todo cineasta é obrigado a patinar. Fica claro a presença maldita e infeliz dos leigos produtores que insistem em alterar finais, títulos e personagens, alterando a criação de sonho de inúmeros cineastas que antes mesmo já ralaram para conseguir levantar fundos (no caso de Ed Wood é hilário os alvos financeiros que ele vai em busca). Burton exibe, ora com humor ora não, a triste realidade dos astros que envelhecem e são esquecidos através do personagem verídico de Bela Lugosi (famoso por interpretar o Drácula, em <em>O Conde Drácula</em>), interpretado excepcionalmente por Martin Landau (vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante) que mergulha em morfina e se contenta até mesmo pela publicidade em sua tragédia, que segundo ele não existe a má publicidade. No elenco se destacam absolutamente todos, </span><a title="Sarah Jessica Parker" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarah_Jessica_Parker"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Sarah Jessica Parker</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a title="Patricia Arquette" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Patricia_Arquette"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Patricia Arquette</span></a><span style="font-family:arial;color:#000000;">, </span><a title="Bill Murray" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Murray"><span style="font-family:arial;color:#000000;">Bill Murray</span></a><span style="font-family:arial;"><span style="color:#000000;"> e cia. <a href="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4GjLiQlUI/AAAAAAAAAsI/uHFHfcV7iCY/s1600-h/ed-wood.jpg"><span style="font-family:arial;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133547826710615362" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 295px; CURSOR: hand; HEIGHT: 179px" height="232" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4GjLiQlUI/AAAAAAAAAsI/uHFHfcV7iCY/s400/ed-wood.jpg" width="292" border="0" /></span></a>Com ênfase novamente em Depp, estranhamente bobo alegre e bizarro com seus joguinhos de caras e bocas, que alias funciona muito bem. Wood é um ícone singular para ser interpretado, Depp é brilhante por se adaptar tão bem a todo tipo de comportamento, fisionomias.<br /><em>Ed Wood</em> é obrigatório para todos os cinéfilos e futuros cineastas (como no meu caso, espero...). Provavelmente o considerado pior diretor de todos os tempos deve estar contente em sua cova! É inevitável sentir curiosidade em conhecer as obras do falecido fracassado.<br />Tim Burton fez uma obra-prima do terror e da biografia filmada. Duas horas de longo sorriso no rosto!<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133547229710161170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 390px; CURSOR: hand; HEIGHT: 215px; TEXT-ALIGN: center" height="288" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4GAbiQlRI/AAAAAAAAArw/VDFfiZP8yLw/s400/ScreenHunter_06+Nov.+16+18.43.jpg" width="400" border="0" /></span></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5133549845345244498" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_gImFmE32O4c/Rz4IYriQlVI/AAAAAAAAAsQ/-JkgOREfIJ8/s400/5.JPG" border="0" /> <div><div><div><div></div></div></div></div><br /></div>Wiliam Domingoshttp://www.blogger.com/profile/15856985281652451984noreply@blogger.com13