8.6.07

Amor e muito Jazz!

Musicais são sempre bem vindos para os cinéfilos e, as vezes, nem tanto para os mais leigos. O gênero é algo excepcional, tudo é permitido! Obviamente tudo com muita qualidade! Chicago e Moulin Rouge são filmes que se entregam em qualidade invejável por muitos clássicos do gênero! Estes dois recentes trabalhos são pérolas de muito profissionalismo e magia dançante/musical! O gênero musical apresentado nestes dois trabalhos felizmente consegue fugir da famosa frase: “Já não se fazem filmes como antigamente”. Nada melhor do que relembrar...


Forte e contagiante! Tão contagiante que é comum a vontade de dançar e cantar (não é mesmo Paulin?). Um filme tecnicamente perfeito apresentando uma trama divertidíssima e espetacularmente sensual! Grande produção que conseguiu reforçar o renascimento dos musicais com um elenco simpático e competente ao extremo. Talvez não tenha conseguido anexar a parte musical ao enredo em si tão bem como Moulin Rouge consegue, pois muitas vezes tudo se passa na imaginação da sonhadora Roxie ou até mesmo é exibido como forma de espetáculo puro. Em contrapartida, Chicago consegue um dinamismo entre dança e musica de tirar o fôlego e aplausos. Comparações a parte, cada arte se exibe como deve ser exibida.
Em Chicago o crime é arte! Ser infame é um prazer admirado e bem requintado. O amor é ausente nesta trama, mas o sangue pela vingança move com dinamismo o mundo de Chicago. Grandes atuações e cenas inesquecíveis como a do tango das assassinas na prisão e Zeta-Jones exibindo o número de duas dançarinas, porém sozinha. Ganhou 6 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Catherine Zeta-Jones), Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Figurino e Melhor Som. Dirigido pelo estreante Rob Marshall.

Emocionante e criativo! Um filme que conseguiu renovar o conceito de triangulo amoroso, e fazer de uma estória bem simples e comum, uma produção inesquecível! Deu inicio ao renascimento do gênero musical posteriormente confirmado por Chicago. Uma obra brilhantemente contemporânea pelas edições musicais. Puro sentimento cinematográfico, uma pérola que não se pode resumir muito em palavras.
Em Moulin Rouge o amor é arte...all we need is love! Até mesmo os sonhos estão inferiores ao amor e realmente fica difícil contestar com tanta magia, paixão e musica. A canção é muita bem exposta e ligada ao enredo. As atuações possuem a famosa química e glamour.

O filme é contagiante ao ponto certo de se tornar referencia em romance e musical. Cenas inesquecíveis como a do tango explosivo e todas da Canção dos amantes. Indicado em 8 categorias, ganhou apenas 2 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte. Dirigido por Baz Luhrmann.

E ai? Há noticias de novos musicais a caminho?

26 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo tópico Will!
Chicago e Moulin Rouge são filmes realmente incomparáveis, tanto quando se trata de compará-los como quando se trata de novos filmes...
O charme do começo do séc. XX está presente nos 2 filmes, mas creio que é apenas nesse ponto que estes se encontram.
Em Chicago o crime segnifica glamour, em Moulin Rouge a história é basicamente sobre amar, e ser amado de volta (huum), o que garante todo o glamour do musical.
O modo como a história incorpora a musica nos dois filmes também é totalmente distinta.
Eu discordo quando você diz que em Chicago a parte musical não foi anexada tão bem como em Moulin Rouge porque desde que a peça Chicago foi escrita, as partes musicais não eram tão incorporadas a história como acontece no outro musical.
Moulin Rouge consegue como poucos filmes modernos falar de amor e clichês de uma forma bonita, e o segredo foi usar a musicalidade.
Tenho certeza de que musicais são ótimos investimentos para a indústria do cinema. Espero ansiosamente pelo próximo!
Abraço amigo!

Anônimo disse...

Adoro "Moulin Rouge", pra mim é o melhor musical de todos os tempos (também gosto bastante de "Cantando na Chuva"). Acho o Baz um diretor de primeira e a Nicole está estupenda (assim como o Ewan McGregor, meio esquecido no filme). "Chicago" é tolerável no sentido de ter uma excelente produção técnica e boas atuações, mas nem de longe merecia o tanto de Oscars que ganhou (no máximo os técnicos, já que "As Horas" é melhor). Quanto aos novos musicais, aguardo com muita ansiedade "Hairspray" para os próximos meses.

Até mais!

Bárbara Cristina disse...

willl
eu queria ter mais vontade de assistir musicais viuu
acho super legais , mas quando vo na locadora num tenho mta coragem de locar
aushaushashuahsa
beijaooo
=*

Unknown disse...

Nossa Will!!!
muito bom esse tema!!!
hora q tiver oportunidade...quero assisti-lo!!!
valeu pela indicação!!!
hehehheheh

bjuxxx

Nathy Almeida disse...

Musical é tão bom!!!
Principalmente os antigos...
Adoro Moulin Rouge!!! Não me canso de ver nunca ;)
Chicago assisti uma vez só e não gostei muito, não achei merecido o Oscar de Melhor Filme...
BjS***

Unknown disse...

Gosoto muito dos dois, mais a extravagância de Luhrmann ainda é melhor que o "Chicago".

PS: Linkei seu blog lá no meu, se não for problema.

Wanderley Teixeira disse...

Esses dois são extremamente contagiantes.
Chicago pelo sarcasmo e erotismo intrínsecos na obra de Bob Fosse.
Moulin Rouge! traz na simplicidade uma forma diferente e apaixonada de contar uma história.E isso se deve em grande parte a Baz Luhrmann q esteve presente em cada etapa de criação do longa.Perder para Uma Mente Brilhante foi uma lástima...

Vinícius Lemos disse...

Moulin Rouge é um filmaço! O verdadeiro filme q trouxe d volta os musicais para o mainstream de hollywood. Chicago já um pouco mais fraco, mas cínico e contagiante! muito bom tb!

Anônimo disse...

Ah! Moulin Rouge é sem questionamentos! Apaixonante, delirante, maravilhoso!

Não me perdôo por nunca ter visto Chicago, mas faço questão (apesar de não achar que vai superar Moulin Rouge hahahuauahha)

Beijos

Anônimo disse...

Dois filmes extraordinários realmente! Chicago transforma o crime numa verdadeira ribalta, enquanto que em Moulin Rouge o diretor Baz Luhrmann utiliza-se de músicas contemporâneas (como Your Song, de Elton John e Like a Virgin, de Madonna) para contar uma história de requintes clássicos (bem no clima cabaré). Se novos musicais se aproximam? não faço idéia. Sei é que Tim Burton irá adaptar um musical da Broadway chamado Sweeney Todd, sobre o barbeiro assassino de Londres (agora, se vai ter música e dança é outra história).

(http://claque-te.blogspot.com): Alpha Dog, de Nick Cassavetes.

Alex Gonçalves disse...

Gosto de absolutamente todos os musicais que já conferi (com exceção de “O Fantasma da Ópera), até mesmo aqueles que são movidos apenas pela dança, como “Flashdance”. Incrivelmente não aprecio como todos o “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” cuja trama me é ingênua demais, mas “Chicago” é um show a parte, meu musical predileto. Falando no gênero, estou louco pela estréia de Hairspray, produção que deve ser muito simpática e contagiante.

Alex Gonçalves disse...

Gosto de absolutamente todos os musicais que já conferi (com exceção de “O Fantasma da Ópera), até mesmo aqueles que são movidos apenas pela dança, como “Flashdance”. Incrivelmente não aprecio como todos o “Moulin Rouge – Amor em Vermelho” cuja trama me é ingênua demais, mas “Chicago” é um show a parte, meu musical predileto. Falando no gênero, estou louco pela estréia de Hairspray, produção que deve ser muito simpática e contagiante.

Ronald Perrone disse...

Mesmo sendo fã de musicais, justamente esses dois que vc citou não me agradaram muito... hehe...

Anônimo disse...

Sinceramente gosto bem mais de Moulin Rouge do que Chicago. Acho que esse último começa muito bem, mas depois vai ficando previsível. E os números musicais nem chegam perto da empolgação de Moulin Rouge. Mesmo assim, tivemos uma renovação do gênero e destaco ainda um excelente filme que faz homenagens aos musicais, embora tenha uma estrutura um pouco diferente: Dançando no Escuro, que também é considerado como um dos responsáveis pela volta do gênero. Sem contar que é um filme do Von Trier. Valeu Wiliam, abração!!!

Dr Johnny Strangelove disse...

Amigo ... fala dos dois filmes que tenho maior ojeriza ... ugh ...

mas gostei desse seus top 3 atores e atrizes ... se bem que Nicole não entra em nenhum top meu ...
um grande abraço e até lá

Marco disse...

Finalmente alguém que gosta de ambos os filmes, assim como eu. É muito comum achar alguém que ame um e odeie o outro (ou odeie os dois).

Achei que ninguém mais tivesse uma opinião igual a minha. Gostei de ver!

Unknown disse...

É william, esse genero realmente é trancado para o lado de fora de muitas pessoas. ele é muito pouco difundido nos tempos de hoje, nesse pleno cinema do seculo XXI. trata-se de um genero que caiu na mesmice na decada de 60, e que foi engolido pela renovação do cinema da decada de 70. possui uma amplissima capacidade de se inovar, o que proporciona a o telespectador, grandes filmes musicais. foi o que aconteceu com moulin rouge, que trouxe os musicais de volta, e que abriu um leque para diretores futuros, o que ocorreu com chicago em 2002, assim como tbm para outros generos, uma capacidade de mesclar atitudes diferentes dentro do roteiro, que deixa o filme um primor.

realmente dois dos melhores filmes do genero, assim como do inicio deste seculo.

vlw wiliam. gostei do blog. visita o nosso lá hehehehehehe

Cine Ôba! disse...

Meu blog é cineoba.blogspot.com

a gente (pois somos um grupo de pessoas compondo este blog) ja te linkou.
ANDRE OURIX DIZ:

queriamos que vc linkasse o nosso blog no seu, para que passassemos a trocar ideias legais a respeito de cinema.

gostei muito seu, pois, ja esta bem evoluido. o nosso esta no inicio, e precisamos da cooperação de vcs.

um abraço cara, vlw.

Gustavo H.R. disse...

CHICAGO é mesmo espetacular, retalhando não só o judiciário americano com ironia como também a obsessão da imprensa por celebridades. É possível que Bob Fosse aprovasse com honras o trato que Rob Marshall deu à sua peça.
MOULIN ROUGE! marcou mais, é para românticos. Não gosto tanto, mas é belíssimo!

Cumps.

Marcus Vinícius disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcus Vinícius disse...

Interessante o post. Acho bem legal estilo do Baz, bem peculiar. Entre os dois musicais em pauta, prefiro o Moulin Rouge.

Saudações tricolores e até mais.

Otavio Almeida disse...

Cara, odeio esses dois musicais! Musical é produto de uma época de Hollywood. Que não volta mais. Ou melhor, ainda não voltou.

Abs!

Otavio Almeida disse...

Mas meu favorito é CANTANDO NA CHUVA. Um dos melhores filmes de todos os tempos!

Abs!

Wally disse...

Chicago para mim, é o melhor musical de todos os tempos. Brilhante, loucamente audaz e sedutor. Um drama foda e elenco impecável. Adoro esse filme. 5 estrelas

Moulin Rouge é mais romantico, tem trilha melhor, mas é bem inferior à Chicago quando se diz roteiro e direção. Mesmo assim, é outro fantástico musical, contundente e belo. Ótimos atores. Preciso rever. 4 estrelas

Anônimo disse...

O blog acima no meu link do CINE VITA ta errado, na verdade é esse: http://cinemaniac.blogspirit.com

gustavo disse...

Meu musical favorito ainda é "Dançando no Escuro"...
mas Chicago é delicoso !!!!